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Terra na Copa

"Preferimos os gringos", dizem brasileiras em Fan Fest do RJ

25 jun 2014 - 19h22
(atualizado às 19h43)
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Torcedores da França e do Equador se reuniram nesta quarta-feira, na praia de Copacabana, para acompanhar a disputa entre as duas equipes, válida pelo Grupo E; com caras pintadas, bandeiras e camisetas, os torcedores se misturaram aos brasileiros que também acompanharam a partida no local
Torcedores da França e do Equador se reuniram nesta quarta-feira, na praia de Copacabana, para acompanhar a disputa entre as duas equipes, válida pelo Grupo E; com caras pintadas, bandeiras e camisetas, os torcedores se misturaram aos brasileiros que também acompanharam a partida no local
Foto: Daniel Ramalho / Terra

A bola rolava durante o segundo tempo de Argentina x Nigéria, mas a brasileira Nathália Albuquerque, 25 anos, ignorava o jogo no telão da arena Fifa Fan Fest, em Copacabana. Na mira dela estava um torcedor argentino que correspondia aos olhares da mulata.

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"Achei ele lindo, ele é a minha meta", disse, rindo, a assistente administrativa. Moradora do Rio, ela diz que gosta do jeito dos homens cariocas, mas concorda com boa parte das solteiras que vão à Fan Fest em Copacabana. "Não é toda hora que há tantos gringos na cidade. Brasileiros, tem sempre", disse Nathália.

As brasileiras admitem: com as ruas do Rio cheias de tantos estrangeiros, louros, altos e de olhos claros, os homens brasileiros ficaram um pouco de lado na preferência delas. E a arena Fan Fest, ponto de concentração de torcedores de todo o mundo, virou point de azaração para quem busca um "affair" em outra língua.

"Na Fan Fest, a beleza deles chega a doer. Fui no Alzirão e fiquei horrorizada com a quantidade de gente feia", disse a arquiteta Vivian Torre, 33 anos, se referindo a outra festa de rua que atrai milhares de torcedores em dias de jogos do Brasil, o Alzirão, na zona norte da capital.

Em menos de cinco minutos, um grupo de quatro moradoras do Rio chamou a atenção de dois estrangeiros, que pediram para tirar fotos com elas, pouco antes da partida França x Equador começar. Eram argentinos, que foram puxar papo com as jovens. Sem querer serem identificadas, elas contaram que não são os jogos da Copa que as atraem à Fan Fest.

"Nós costumamos chegar depois dos jogos, para os shows e para ver gente bonita. Mas não estamos aqui em todos os jogos. A gente não vem em uma partida entre Irã e Nigéria, por exemplo, ou com o Japão. Preferimos um jogo como Espanha e Holanda, por exemplo", disse uma delas, explicando que os torcedores europeus são mais bonitos.

Mas gente de outro continente também atrai. "Prefiro os australianos, que são altos e louros", disse uma mineira, se orgulhando de ter ficado com um argentino nos últimos dias. 

A maneira como os gringos se aproximam e conversam também é diferente. "Os europeus não chegam, a gente é que tem que tomar a iniciativa. Eles até conversam, te elogiam, mas não vão além disso", disse uma carioca.

Na opinião da arquiteta Vivian Torre, o clima de "pegação" é parecido com o do Carnaval. "A diferença é que agora está menos agressivo que no Carnaval, sem aquela coisa de puxar as mulheres pelo cabelo ou pelo braço" , disse Vivian.

Ela conta que há brasileiros fingindo ser estrangeiros para conquistar brasileiras. "Minha amiga viu um brasileiro falando inglês com uma brasileira. A menina reparou e riu dele. Ele não falou nada e foi embora", disse Vivian.

O arquiteto Albert Sabin Viana, 36 anos, especula a razão de brasileiros estarem flertando com brasileiras em outras línguas. "É que muitas brasileiras usam a camisa do Brasil, mas também vestem a de outras seleções ou de times de outros países. Não é que os brasileiros estejam se passando por estrangeiros", disse Albert.

Segundo ele, a azaração acontece mais depois dos jogos. "O clima de azaração é maior na hora dos shows", disse. As brasileiras, segundo ele, também estão fazendo sucesso. "Uma amiga foi ao Fan Fest depois do jogo e mais de 15 caras foram falar com ela", contou Albert.

Mesmo quem não fala outras línguas não passa aperto. "A língua da pegação é universal", disse o advogado brasileiro Bruno Magalhães, 28 anos. Para ele, as brasileiras são mais bonitas que as estrangeiras. "As gringas não têm bumbum grande", disse, rindo. Apesar da preferência pelas brasileiras, ele torcia empolgado para a Argentina na tarde desta quarta. Uma "hermana" pintou a bandeira argentina nas bochechas dele. "Peguei o Facebook dela", contou.

Fonte: Terra
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