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Terra na Copa

Neymar rejeita "palhaçadas" em massacre e cumpre papel de estrela

8 set 2013 - 06h31
(atualizado às 06h31)
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<p>Neymar entra em campo com seu filho; atacante mais uma vez se destacou </p>
Neymar entra em campo com seu filho; atacante mais uma vez se destacou
Foto: Reuters

A seriedade na construção da goleada diante da Austrália virou motivos de autoelogios de jogadores da Seleção em Brasília. O volante Luiz Gustavo usou a palavra para resumir a atuação brasileira e ganhou o apoio de Neymar, que mostrou objetividade durante todo o tempo do massacre presenciado no Estádio Mané Garrincha.

“Eles têm nosso respeito, estamos jogando sério sempre. Independente do resultado, sempre buscamos o gol. Não é porque está 6 a 0 que vamos ficar fazendo palhaçada”, afirmou o jogador, autor do terceiro gol na partida.

Mais do que o faro de artilheiro, Neymar foi o jogador mais participativo da Seleção em campo. Ficou quatro minutos com a bola no pé, distribuiu 69 passes, arriscou 13 dribles e chutou quatro vezes ao gol segundo números da Footstats.

Sem jogar no Brasil desde a final da Copa das Confederações, Neymar mais uma vez cumpriu seu papel de estrela com a camisa verde e amarela. Já atraiu os holofotes ao entrar em campo e cantar o Hino Nacional com o filho Davi Lucca e chamou o jogo desde o início. Mesmo “sem palhaçadas”, foi aplaudido de pé por grande parte do estádio ao enfileirar três marcados e quase fazer um golaço ainda no primeiro tempo.

<p>Neymar faz festa, mas em nehum momento pensou em "palhaçadas" para cima dos adversários</p>
Neymar faz festa, mas em nehum momento pensou em "palhaçadas" para cima dos adversários
Foto: Reuters

Apesar desta aparente facilidade em campo, Neymar defendeu a validade do teste contra uma seleção que estará na Copa do Mundo de 2010. “Vendo o placar parece que foi fácil, mas nada é fácil”, afirmou.

Os números, no entanto, vão de encontro às palavras de Neymar. O Brasil teve 73% de posse de bola, chutou 16 bolas ao gol e distribuiu 622 passes. Os australianos, por sua vez, sequer acertaram a meta de Júlio César.

A disparidade fez o capitão Lucas Neill dizer que, apesar da indiscutível superioridade brasileira, a Austrália poderia ter feito melhor. “Um pouco dos dois (A Austrália estava em um mau dia ou Brasil é muito superior). Tomamos um gol no começo, nos desconcentramos e, quando isso acontece em um time como o Brasil, somos punidos”, disse.

Fonte: Terra
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