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Terra na Copa

Carrasco do Brasil já foi pego no antidoping e não tem clube

18 jun 2014 - 08h30
(atualizado às 10h45)
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O goleiro Guillermo Ochoa parou a Seleção Brasileira nesta terça-feira e ajudou o México a calar a Arena Castelão, em Fortaleza, com  defesas impressionantes no empate por 0 a 0. O grande desempenho pode ter surpreendido os brasileiros, mas o arqueiro vem sendo preparado para uma atuação de destaque faz uma década, em uma carreira recheada de aspectos curiosos, com altos e baixos.

Apesar de ter apenas 28 anos, Ochoa está em sua terceira Copa do Mundo. Em 2006, foi a última opção do grupo mexicano em sua posição. Quatro anos depois já poderia ter ocorrido a sua consagração, mas o treinador da época, Javier Aguirre, optou de última hora pela experiência de Óscar Pérez, e Ochoa ficou no banco em mais uma oportunidade.

O caminho lógico dentro da seleção seria a titularidade em 2014 e ela veio. Mas não chegou de maneira fácil. Neste ínterim, o goleiro chegou a ser expulso da seleção, mas conseguiu reconstruir a carreira a tempo de voltar com tudo para o Mundial no Brasil.

Início promissor no América - Com 18 anos de idade, em 2004, Guillermo Ochoa começou sua carreira profissional no tradicional América-MEX. Na ocasião, ele foi promovido ao se destacar nas categorias de base e chegou a ganhar um lugar na seleção nacional sub-20.

O sucesso não demorou a chegar e, depois de um tempo no banco de reservas, Ochoa foi campeão nacional em 2005 como titular e no mesmo ano já foi lembrado pela primeira vez nas convocações da seleção adulta, na qual estreou no dia 14 de dezembro de 2005, em amistoso contra a Hungria.

Copas do Mundo - Ainda com 20 anos de idade, Ochoa foi o terceiro goleiro da talentosa equipe mexicana que caiu para a Argentina na prorrogação das oitavas de final da Copa de 2006, na Alemanha.

Em 2010, mais maduro, ficou no banco por opção do técnico e viu o roteiro se repetir: derrota para o selecionado albiceleste nas oitavas. Tudo isso sem deixar o América-MEX.

Reviravolta e Europa - Foi em 2011 que sua carreira passou por uma grande reviravolta. Após ser flagrado em um exame antidoping com a substância Clenbuterol, acabou excluído da seleção nacional e ganhou uma mancha na carreira. Mais tarde, seria absolvido pela Federação Mexicana, que concluiu que Ochoa foi vítima de uma intoxicação alimentar.

Antes da absolvição, porém, foi acolhido pelo Ajaccio, clube pequeno da França, que vive em uma constante gangorra entre a primeira e segunda divisões.

A volta por cima - Guillermo agarrou sua oportunidade no clube francês e, apesar da projeção limitada que lhe era oferecida, conseguiu se destacar novamente e voltou a ser lembrado pelos treinadores de sua seleção, ainda como reserva de Jesús Corona.

Pouco antes da Copa do Mundo, a escolha final foi feita, e Ochoa, que continuava se destacando no Ajaccio, ganhou a titularidade.

Treinador feliz - Após os dois primeiros jogos da Copa do Mundo e atuações seguras de seu goleiro, o treinador Miguel Herrera não se arrepende nem um pouco da escolha.

"Tive que escolher apenas um para ser titular. Falei que quem começasse, jogaria a Copa. Não tenho em mente mudar o goleiro. Eu me reuni com o treinador de goleiros e achamos que o Ochoa estava um pouquinho acima dos outros. Realmente, ele apresentou a resposta que esperávamos", resumiu o técnico.

Futuro incerto - Após três anos de "ótimos serviços prestados e cerca de 400 defesas" no Ajaccio, segundo comunicado de despedida do próprio time ao fim da temporada 2013/14, Ochoa não renovou o contrato e deve surgir como reforço de algum clube de mais destaque na Europa. A Copa do Mundo e atuação diante do Brasil podem alavancar o sonho do goleiro para o tão desejado contrato com uma potência europeia.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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