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CBF para Federação do Rio: “Vocês são subservientes ao Fla”

Reunião para tratar da volta da torcida aos estádios terminou em bate-boca e teve outros incidentes

25 set 2020 - 07h09
(atualizado às 07h42)
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A reunião online nessa quinta (24) que discutiu o que teria de ser feito para a volta do público aos estádios terminou em bate-boca entre o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e o da federação do Rio, Rubens Lopes, e sem nenhuma proposta objetiva. Mas, antes mesmo do desfecho, o dirigente da entidade máxima do futebol nacional já havia se envolvido em outras situações constrangedoras.

Rogério Caboclo, presidente da CBF, acusou federação carioca de ser submissa ao Flamengo (Foto: Divulgação/Leandro Lopes)
Rogério Caboclo, presidente da CBF, acusou federação carioca de ser submissa ao Flamengo (Foto: Divulgação/Leandro Lopes)
Foto: Gazeta Esportiva

Partiu dele, por exemplo, um pito no presidente da federação paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, num momento em que este utilizava o celular, curvando-se um pouco para sair do campo visual dos demais.

“Vamos prestar atenção, Reinaldo, deixe o celular.”

Também houve um leve mal-estar quando o presidente da federação pernambucana, Evandro Carvalho, tecia suas considerações sobre o tema central da reunião e foi advertido para que não se alongasse.

Caboclo disse inicialmente para os representantes dos 20 clubes da Série A e demais participantes virtuais do encontro que não gostaria que o evento demorasse tanto quanto na reunião que definiu a volta dos jogos do Brasileiro, meses atrás. Na oportunidade, foram quatro horas de debates. Isso já contrariou alguns, como o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez.

Mas o apogeu do desentendimento ocorreu com a discussão entre Caboclo e Lopes. Isso se deu porque o presidente da CBF quis botar em votação a pauta sobre o retorno do público aos estádios simultaneamente em todas as praças. O dirigente do Rio protestou, afirmando que a questão específica deveria ser tratada em assembleia convocada para esse fim e não na reunião então em curso.

No meio do falatório, Caboclo levantou o tom e acusou a federação carioca de se submeter passivamente às diretrizes do Flamengo.

“Vocês são subservientes ao Fla.”

Foi quando Rubens Lopes, irônico e irritado, lembrou que havia um médico ao lado de Caboclo – referia-se ao secretário-geral da CBF, Walter Feldman -, sugerindo que o presidente da CBF tomasse um “Gardenal” (tranquilizante).

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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