Brasília 'atravessa' Lima e quer sediar final da Libertadores diante de estado de emergência no Peru
Capital peruana sofre com onde de violência causa por instabilidade política no país
A Conmebol diz que mantém a final da Libertadores para Lima, mas já há movimentos que sugerem alternativas. Brasília se coloca como uma das opções diante do estado de emergência da capital peruana.
O presidente do Peru, o recém-empossado José Jerí, declarou estado de emergência em Lima, por 30 dias, por causa da onda de violência que afeta a cidade. A Confederação Sul-Americana manteve a decisão na cidade peruana, mas monitora a situação.
Ainda assim, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enviou um ofício à CBF e à Conmebol colocando o Mané Garrincha à disposição como alternativa. "Nossa cidade conta com ampla rede hoteleira, infraestrutura urbana e serviços de qualidade, além de experiência consolidada em grandes eventos esportivos internacionais, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, e tem todas as condições de receber essa grande partida", argumenta Rocha.
Conforme antecipou o colunista do Estadão Marcel Rizzo, Assunção, no Paraguai, seria uma favorita da Conmebol para sediar a final, caso seja impossível realizá-la em Lima.
A troca do local da final em não seria inédita: em 2019, Flamengo e River Plate se enfrentariam em Santiago, no Chile, mas a convulsão política no país obrigou a Conmebol a mudar a decisão para Lima, onde atualmente ocorrem protestos similares. Na ocasião, o Flamengo bateu o River Plate por 2 a 1 e se sagrou campeão.
Diante do estado de emergência decretado em Lima, no Peru, ofereci Brasília como sede alternativa para a final da Libertadores 2025. Encaminhei ofícios à CBF e à Conmebol colocando a Arena BRB Mané Garrincha à disposição.
Nossa cidade conta com ampla rede hoteleira,…
— Ibaneis Rocha (@IbaneisOficial) October 22, 2025
A Libertadores tem final única desde 2019. Desde então, o Brasil já sediou a decisão duas vezes, em 2020, com título do Palmeiras, e em 2023, com o Fluminense vencedor. Nas duas ocasiões, o Maracanã foi o palco.