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Em dia de #tbt, relembre as polêmicas recentes de Palmeiras e Santos

16 mai 2019 - 08h38
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É certo que grandes clássicos sempre inflamam o mundo do futebol. Neste sábado, Palmeiras e Santos se encontram no Clássico da Saudade, como é conhecido o confronto, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo acontece no sábado, às 19h (de Brasília), no Pacaembu, e a Gazeta Esportiva faz um #tbt especial desse duelo que, nos últimos anos, vem colecionando algumas polêmicas.

Essa briga mais recente começou lá em 2015, na decisão do Campeonato Paulista. No jogo de ida, o alviverde venceu por 1 a 0, mas o Peixe conseguiu reverter o placar para 2 a 1 na Vila Belmiro e levou a decisão para as penalidades. Por 4 a 2, o time então comandado por Marcelo Fernandes conseguiu levantar mais um caneco do estadual e aumentou a fila palmeirense, que ainda estava em reconstrução após quase cair para a Série B em 2014 - inclusive, os torcedores palmeirenses devem se lembrar do tento salvador do Peixe contra o Vitória…

A partir dessa decisão, as duas equipes começaram a protagonizar alguns momentos de rivalidade. Um dos pontos altos foi a disputa entre Fernando Prass, goleiro titular do Palmeiras na época, e Ricardo Oliveira, atacante do alvinegro praiano. No primeiro turno do Brasileiro de 2015, o arqueiro reclamou de um soco e, na entrevista após a partida, os dois acabaram se chocando (propositalmente?). No segundo turno, Ricardo Oliveira comemorou gol em cima de Prass com uma careta, careta esta que foi protagonista em outro momento dessa rixa.

No final de 2015, o torneio era a Copa do Brasil. Mais uma vez, frente a frente, Santos e Palmeiras, no que parecia uma reedição do Paulista daquele ano. No primeiro jogo, 1 a 0 para o Santos, mas, em casa, o alviverde fez 2 a 1 e levou a decisão para as penalidades. Com o último gol saindo dos pés de Fernando Prass, a taça foi levantada e a tal careta de Ricardo Oliveira virou até mesmo máscara de zoação entre torcedores e jogadores. É válido lembrar, ainda, que Lucas Lima, atualmente no Verdão, foi um dos grandes personagens dessa rivalidade, provocando constantemente torcedores do Palmeiras nas redes sociais.

Passado o (polêmico) ano, os dois clubes se encontraram novamente em 2016 na semifinal do Paulistão. Após o Peixe abrir 2 a 0 na Vila Belmiro, Rafael Marques conseguiu empatar a partida e levar a decisão, novamente, para os pênaltis. Herói da Copa do Brasil, Prass perdeu sua cobrança, assim como o próprio Rafael Marques e Lucas Barrios, parados por Vanderlei, e o Peixe teve a oportunidade de ir para a final contra o Audax, quando foi campeão pela 22ª vez em sua história.

Já no ano seguinte, 2017, as equipes voltaram a se enfrentar em algumas oportunidades, nenhuma, porém, com o peso dos anos anteriores. Ainda assim, no primeiro turno do Paulista, o Peixe abriu o placar do clássico na Vila Belmiro com Ricardo Oliveira, porém, Jean e Willian Bigode conseguiram reverter o placar, silenciando os torcedores rivais. Felipe Melo, bastante xingado durante o duelo, aproveitou o triunfo para alfinetar (e inflamar ainda mais) a rivalidade. "A gente está acostumado a jogar em caldeirão. Nunca vi caldeirão com oito mil pessoas. Caldeirão é lá no chiqueiro", disparou.

Neste mesmo ano o troco veio. No segundo turno do Brasileirão de 2017, quando as duas equipes ainda sonhavam com o título (que ficaria, mais tarde, com o Corinthians), o Peixe bateu o rival em pleno Allianz Parque, a primeira vitória desde a inauguração do estádio. O autor do tento? Pois é… Mais uma vez, Ricardo Oliveira.

No Paulista de 2018, o Palmeiras foi à final, mas, antes disso, precisou passar mais uma vez pelo Santos. Na primeira partida da semi, venceu por 1 a 0 com gol de Willian, e, na volta, perdeu por 2 a 1. A decisão foi para, como parecia costume, os pênaltis e o alviverde se deu melhor, com acerto de todos os seus cobradores. Na decisão, a equipe acabou perdendo em pleno Allianz Parque para o seu maior rival, o Corinthians.

Ainda no ano passado, os times se encontraram no Brasileirão. No primeiro duelo, o empate no Pacaembu teve um componente um tanto quanto picante: Lucas Lima fez valer a lei do ex e marcou para o alviverde, comemorando em frente à torcida do Santos.

Já no Allianz Parque, uma vitória emocionante dos donos da casa. Dudu abriu o placar e Edu Dracena, que já jogou no Peixe, ampliou aos 40 minutos. Na segunda etapa, porém, Copete e Dodô empataram, partindo para cima. Eles não contavam com o tento salvador de Victor Luis, de falta, que garantiria três pontos importantes na luta pelo título brasileiro, que acabou se concretizando mais tarde.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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