Clubes da elite ignoram jogadores de vizinhos sul-americanos
Em 2017, só o Flamengo chegou a ter sete estrangeiros
A febre de contratação de vizinhos sul-americanos nos últimos anos parece ter ficado para trás. Pelo menos, por enquanto. Basta verificar a lista de reforços contratados pelos clubes da Série A do Brasileiro até o momento.
O equatoriano Sornoza é exceção. O meia foi negociado do Fluminense para o Corinthians e chegou com prestígio ao novo clube, apesar de uma temporada marcada por atuações irregulares.
Em discussões para chegar a um acordo, há poucos nomes. O lateral direito paraguaio Cáceres deve vir por empréstimo ao Vasco. Por outro lado, o clube carioca dispensou o volante argentino Desábato, que jogará no futebol japonês.
Já o Santos tenta trazer o atacante argentino Emmanuel Gigliotti, do Independiente, mas esbarra na pouca disposição do clube rival em ceder o jogador.
De todo modo, essa movimentação incluindo os clubes brasileiros é bem modesta se comparada com a de anos mais recentes, quando recorrer a sul-americanos de Argentina, Colômbia, Uruguai, Paraguai, Peru, entre outros, era quase uma certeza ao fim de cada edição do Brasileiro.
Só o Flamengo chegou a ter sete desses jogadores em 2017: os colombianos Berrío e Cuéllar, os argentinos Mancuello, Donatti e Conca; e os peruanos Guerrero e Trauco.