Agente admite desejo de Sobis em jogar no futebol paulista
Rafael Sobis tem praticamente certa a sua saída do Fluminense. Com contrato até junho de 2015, o jogador tem conversado com o Palmeiras, e o seu empresário, Jorge Machado, admitiu contato do clube. Segundo ele, o atacante tem grande interesse em jogar pela primeira vez na carreira no futebol paulista.
"Teve uma sondagem do Brunoro, quando ainda estava no Palmeiras. Mas só para saber qual era a condição, se estaria deixando o Fluminense, que poderia interessar ao Palmeiras, e que se ele permanecesse voltaria a ligar, mas parece que ele se desligou do clube, e não tive contato com mais ninguém do Palmeiras. Mas teve uma sondagem para saber dentro do respeito", falou, à rádio Transamérica.
De acordo com o agente, 80% do salário do jogador era bancado pela Unimed, patrocinadora que anunciou a saída do Flu após o Brasileiro. Diante desta mudança financeira, o jogador conversa para sair de forma gratuita no fim do ano, e Jorge Machado deseja acordar um vínculo de três temporadas para o atleta de 29 anos.
Sobre o Palmeiras, o representante de Sobis disse que ainda não conversou com a nova diretoria de futebol, mas conhece bem Alexandre Mattos, novo diretor de futebol e com quem negociou no Cruzeiro.
"Teve uma mudança de diretoria, de gerente de futebol, e as ideias podem mudar. Conheço bem o Alexandre, fiz negócios com ele no Cruzeiro na renovação do Léo, zagueiro, e é um cara de boa cabeça, vamos ver se quiser o Sobis não vai ter problema de conversar para acertar", acrescentou.
Além do Palmeiras, o Inter demonstrou interesse no atacante, mas não fez oferta, de acordo com o estafe do jogador. Questionado se Rafael Sobis teria mais vontade de jogar no futebol paulista, ou voltar ao clube que o formou, Machado foi enfático:
"Sem titubear, tem mais vontade de desbravar São Paulo. O mercado de São Paulo sempre atraiu ele, Inter seria a terceira vez que voltaria, claro que é um grande clube, e ninguém de lá me procurou. São Paulo seria um grande mercado, como o Rio de Janeiro, mas aí não seria ético", falou.
