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Incêndio no Ninho: Flamengo diz que valor pedido por família é "excessivo"

O clube carioca argumentou à Justiça que a chance de Christian Esmério, morto no incêndio, se tornar profissional era "muitíssimo remota"

8 jun 2022 - 15h37
(atualizado às 16h10)
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O Flamengo responde na Justiça uma ação movida pela família do goleiro Christian Esmério, uma das 10 vítimas do incêndio no alojamento do centro de treinamento do clube, o Ninho do Urubu, em 2019. Em contato com a reportagem do Terra, a defesa da família revelou que o clube apresentou contestação do valor pedido pela família e argumentou que a chance do garoto se tornar profissional seria "muitíssimo remota".

A família de Christian Esmério pede indenização, somando danos morais e materiais, no valor de R$ 8,4 milhões. O clube considera o valor excessivo e argumentou, especificamente sobre o pedido de R$ 3,9 milhões a título de pensão por danos materiais, que Christian dificilmente se tornaria jogador profissional. O clube, através de sua defesa, argumentou à Justiça que é preciso considerar "ser muito reduzido o número de jogadores da base de um clube de futebol que chegam à categoria de atletas profissionais".

Incêndio no Ninho: Flamengo diz que valor pedido por família é "excessivo"
Incêndio no Ninho: Flamengo diz que valor pedido por família é "excessivo"
Foto: Dhavid Normando / Futura Press

Além disso, o Flamengo citou que a porcentagem de atletas da base que alcançam o profissional do clube é menor do que 1%.

Em 2019 foi revelado, em matéria do Jornal O Globo, que Christian Esmério já tinha um contrato profissional pronto com o Flamengo. O clube esperava apenas o jovem completar 16 anos, o que aconteceria ainda no ano da tragédia. Christian Esmério era um goleiro de destaque em sua categoria, inclusive com passagens pela Seleções Brasileiras de base.

O advogado Louis de Casteja, que representa os familiares de Christian, falou a reportagem do Terra que fará uma réplica na próxima semana com os argumentos de defesa da família.

O advogado da família também espera que o caso seja julgado ainda em 2022. O caso está sendo analisado pela 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: Redação Terra
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