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Diretor da base do Flamengo compara Ronaldo e Neymar para explicar formação de atletas

Alfredo Almeida também destaca que não acredita que as categorias devem seguir, necessariamente, um modelo do profissional

14 jul 2025 - 14h17
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Foto: Gilvan de Souza /CRF - Legenda: Alfredo Almeida é novo diretor das categorias de base do Flamengo / Jogada10

Além do novo técnico do sub-20, o Flamengo também apresentou Alfredo Almeida como novo diretor das categorias de base. O português era assistente do diretor de futebol José Boto e foi promovido na última semana. As mudanças fazem parte de uma nova reformulação na categoria rubro-negra.

Alfredo, aliás, chegou ao clube em janeiro de 2025 e, desde então, vem atuando na estruturação de um projeto de integração entre o futebol profissional e as categorias de base. Agora no comando da base, o português, assim, fez comparação entre Ronaldo e Neymar.

"Se formos a realidade do Brasil, existe regra e exceção. Exceção era o Ronaldo da vida, que tinha tudo. Mas a regra é termos os Neymares da vida. Jogadores franzinos, mas que a bola faz parte do corpo, que descobrem soluções em campo como ninguém. Que conseguem passar por armadores físicos. E os brasileiros passaram a dar ênfase à forma física, a querer jogadores muito fortes, rápidos, pulsantes. A Europa não pede isso do brasileiro, pede o que não tem lá: a magia", disse o dirigente.

Diferente do novo treinador, Alfredo Almeida revelou que não acredita que as categorias devem seguir, necessariamente, um modelo retirado do profissional.

"Só acredito no futebol de base com recrutamento e desenvolvimento. Há uma missão e visão do clube, não podemos esconder que o ponto máximo é alimentar o futebol profissional. Reduzir distâncias do sub-20 ao profissional. O mais fácil e o que é mais badalado é que vamos jogar todos no mesmo modelo e no mesmo sistema. Isso não existe. Existe preparar o trabalho para quando chegar ao profissional resolver aquilo que o técnico lhe pede, independentemente do sistema de jogo, do modelo. Se conseguir dar essas ferramentas, o atleta vai jogar na direita no sub-20 ou na esquerda do profissional", disse o diretor.

Mais de Alfredo Almeida

Saída de Nuno Campos: "Fomos pegos de surpresa quando a contratação do ex-treinador foi feito era pensando no longo e médio prazo. Desejo a felicidade ao Nuno, mas começamos a pensar à solução. Não foi fácil, mas estamos aqui com a solução".

Mudanças: "Queremos transportar para a base o projeto do clube, uma linha bem traçada. Cheguei e estive muito ligado ao profissional, mas nunca deixei de estar próximo da base. Claro que hoje meu foco é na base, mas sempre que der não tem que haver um afastamento (com o profissional)".

Desenvolvimento: "Temos que pensar o que o clube pretende. O clube pretende ter o retorno financeiro e esportivo. Não podemos dizer que todos os garotos do sub-20 do Flamengo vão subir ao profissional. Não existe no Flamengo nem em nenhum clube no mundo. O que não podemos dizer é que quem não sobe ao profissional foi um ativo perdido. Não, é um ativo que o clube quer rentabilizar. Essas duas coisas tem que andar paralelamente".

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Jogada10
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