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Ex-jogador Donato vê diferenças entre seu caso e o de Diego Costa

24 out 2013 - 14h32
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Caso opte em defender a seleção espanhola, Diego Costa não será o primeiro brasileiro a fazê-lo. Antes dele, o zagueiro Donato e o meia Marcos Senna vestiram a camisa da Roja. Em entrevista ao LANCE!Net, Donato contou a sua experiência e garante que não optaria por defender a Espanha se, na época, o treinador da Seleção Brasileira demonstrasse abertamente interesse em contar com o seu futebol.

- Na época eu optei por defender a seleção da Espanha pois não era lembrado pelos treinadores brasileiros. Se algum deles tivesse afirmado à época que contaria comigo, claro que escolheria em jogar pelo Brasil - afirma Donato.

O nome do atacante Diego Costa continua no centro da disputa entre as seleções de Brasil e Espanha. Enquanto os espanhóis pensam em contar com o jogador do Atlético de Madrid, o técnico Luiz Felipe Scolari já deixou claro que tem a intenção de convocá-lo para os próximos amistosos, contra Honduras e Chile.

- A situação do Diego Costa é diferente da minha. Creio que ficaria até mal para ele recusar a Seleção Brasileira, caso seja convocado. Isso porque já foi demonstrado o interesse do Scolari em convocá-lo - opina o ex-zagueiro, que também defendeu o Atlético de Madrid.

E MAIS:

Donato iniciou sua carreira no Vasco em 1980, onde jogou até 1988. Neste ano foi contratado pelo Atlético de Madrid, onde permaneceu até 1993 e depois seguiu para o La Coruña, encerrando sua carreira em 2003.

- O futebol espanhol me valorizou muito, então não tive dúvidas em aceitar o convite para defender o país onde as pessoas me queriam bem. Não que eu tenha renegado o país onde nasci, como muitos disseram naquela época, mas o fato é que eu não tinha oportunidade na Seleção Brasileira - completa Donato.

Donato foi convocado para a seleção espanhola pela primeira vez em 1994, pelo treinador Javier Clemente, já com 31 anos. Logo em sua estreia marcou um dos gols na vitória por 3 a 0 sobre a Dinamarca em Sevilha. Fez um total de 12 jogos pela Roja, marcando três gols e ainda disputou a Eurocopa de 1996, na Inglaterra.

- Foi uma emoção enorme. O estádio inteiro gritou o meu nome, os jogadores me receberam muito bem na seleção. Eu tinha de aceitar, afinal já com mais de 30 anos não havia mais chance de jogar pelo Brasil e passaria a minha carreira de jogador sem disputar uma partida de seleção - lembra o ex-zagueiro.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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