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Ex-chefe da federação de ginástica dos EUA é preso por subtrair provas de caso Nassar

18 out 2018 - 12h16
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O ex-presidente da Federação de Ginástica dos Estados Unidos Steve Penny foi preso na noite de quarta-feira no Tennessee acusado de subtrair provas do caso de Larry Nassar, ex-médico da equipe condenado a mais de 100 anos de prisão por abusar sexualmente de atletas, informaram autoridades.

Ex-presidente da Federação de Ginástica dos Estados Unidos Steve Penny 05/06/2018 REUTERS/ Leah Millis
Ex-presidente da Federação de Ginástica dos Estados Unidos Steve Penny 05/06/2018 REUTERS/ Leah Millis
Foto: Reuters

Penny deve ser transferido para o condado de Walker, no Texas, devido às alegações de que retirou documentos do centro de treinamento da equipe de ginástica norte-americana no Estado, informou um comunicado da polícia dos EUA.

Nassar foi condenado em fevereiro a até 125 anos de prisão depois que cerca de 200 mulheres, incluindo atletas olímpicas, testemunharam a respeito de décadas de abusos cometidos pelo médico. Parte deles ocorreu no centro de treinamento do Texas, conhecido como Rancho Karolyi.

Aceitando as críticas de que não fez mais para impedir os abusos, Penny renunciou no ano passado, depois de mais de uma década comandando a entidade que governa a ginástica no país, dizendo ter ficado arrasado ao saber das acusações.

Um indiciamento acusa Penny de ordenar que documentos relacionados a Nassar fossem retirados do Texas e entregues na sede da Federação de Ginástica, em Indianápolis, parte dos quais continuam desaparecidos, segundo a polícia.

A acusação implica em uma pena máxima de 10 anos de prisão. Delegados encontraram Penny em uma cabana nas Montanhas Smoky de Gatlinburg, no Tennessee.

Não foi possível fazer contato com a Procuradoria do condado de Walker de imediato para obter comentários, e não ficou claro se Penny tem um advogado.

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