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Eto'o é acusado de traição por greve de atletas de Camarões

12 jun 2014 - 14h26
(atualizado às 15h01)
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<p>Jogadores da seleção de Camarões Samuel Eto'o (abaixo) e Alexandre Song chegaram com atraso ao Brasil</p>
Jogadores da seleção de Camarões Samuel Eto'o (abaixo) e Alexandre Song chegaram com atraso ao Brasil
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

A afeição de Camarões por seu jogador favorito mudou drasticamente após Samuel Eto’o ter sido acusado pela imprensa local de "traição" por ter liderado uma paralisação da seleção antes de embarcar para a disputa da Copa do Mundo no Brasil.

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As birras e o comportamento temperamental de Eto'o eram antes tolerados por causa de seu sucesso em campo, mas parece que seu país se cansou disso às vésperas do jogo de abertura de sua seleção contra o México na Copa do Mundo.

Um editorial de jornal acusou o jogador, considerado por quatro vezes o melhor da África, e seus colegas de "alta traição" após a saída atrasada da equipe para o torneio.

Conheça o CT de Camarões, adversário do Brasil na Copa:

Uma greve da seleção de Camarões por conta de pagamento resultou em um atraso de 24 horas para a partida dos jogadores para o Brasil em um custoso voo fretado, após eles tentarem obter mais dinheiro da federação para participar da Copa.

Mas o que realmente pegou mal com os torcedores e com a imprensa foi a recusa em receber uma bandeira simbólica do primeiro-ministro Philemon Yang no fim de um amistoso contra a Moldávia, em Iaundê, no último domingo.

O técnico alemão Volker Finke aceitou a oferta no lugar deles. "Devemos perguntar agora: qual país Eto'o e seus camaradas representam se foram ao Brasil após se recusarem a aceitar o símbolo mais precioso deste país, sua bandeira?", questionou o jornal Mutations.

"Um jogador que vai para a Copa do Mundo é um soldado no front. Se ele não quer embarcar, isso é alta traição que merece punição!" É uma visão ecoada por Joseph Owona, presidente em exercício da associação de futebol de Camarões.

"O que fizeram no sábado é uma vergonha para a nação, uma total displicência para com o governo e as pessoas que os vieram ver e dizer adeus. Se eles não respeitam o emblema deste país, como poderemos apoiá-los?", disse ele a repórteres.

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