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Vítima em 2010, David Silva vive auge para refazer história

10 jun 2014 - 08h27
(atualizado às 08h39)
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<p>Tímido e de respostas rápidas, David Silva vive o auge de seu futebol incisivo e elegante para apagar fracasso pessoal na Copa de 2010</p>
Tímido e de respostas rápidas, David Silva vive o auge de seu futebol incisivo e elegante para apagar fracasso pessoal na Copa de 2010
Foto: AP

David Silva não gosta de falar. Suas respostas são sempre rápidas, dadas em voz baixa, e dificilmente fogem do protocolar. A postura é acanhada, tímida, e a impressão é que ele não vê a hora de a entrevista acabar. Mas esse jeito fora de campo é parte do que faz o meio-campista um dos preferidos do técnico Vicente del Bosque na seleção espanhola – e contrasta radicalmente com seu estilo com a bola no pé, sempre altivo, incisivo e de cabeça erguida.

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O meia do Manchester City vive um momento decisivo na carreira. Aos 28 anos, bicampeão inglês e um dos líderes de assistências da Europa há várias temporadas, ele volta a uma Copa do Mundo disposto a reescrever a história: quando a Espanha venceu seu primeiro título mundial, em 2010, foi ele quem perdeu a vaga no time titular após a derrota para a Suíça no jogo de estreia. Depois daquela partida, só jogou os últimos quatro minutos da semifinal contra a Alemanha.

Quando fala sobre seu papel limitado na conquista da Copa de 2010, Silva deixa transparecer seu incômodo. A voz fica ainda mais baixa e as palavras saem rápido. "Vai depender de mim (ser titular em 2014). No Mundial não tive tanta participação, mas nas Eurocopas (2008 e 2012), sim. Vou tentar manter o nível, e se eu tiver um bom nível, estaremos muito melhor", disse.

Por mais que Silva seja um jogador espetacular, sua presença no time titular muitas vezes causa um dilema para a Espanha, que frequentemente escala o quarteto Busquets, Xabi Alonso,  Xavi e Iniesta. Com o meia do City em campo, é mais um armador para passar a bola, e um jogador a menos para se infiltrar na área rival. O time em geral melhorou em 2010 com a saída de Silva para a entrada de um atleta mais agressivo pelo lado do ataque – primeiro Jesús Navas, depois Pedro.

Na final da Euro 2012, porém, Silva funcionou. Sua combinação com Fabregas e Iniesta foi devastadora, e o trio massacrou a Itália durante boa parte do primeiro tempo da partida que acabou com goleada espanhola por 4 a 0. "Estou acostumado a jogar mais adiantado na seleção, me sinto bem assim. Temos muitos bons atacantes e posso jogar facilmente com qualquer um, por que são ótimos e sabem fazer gols", afirmou Silva.

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Para a estreia na Copa de 2014, diante da Holanda, nesta sexta-feira, em Salvador, Silva deve brigar com Pedro e Fabregas por um ou dois lugares no time titular, considerando que Diego Costa, recuperado de lesão e treinando normalmente, será o centroavante que iniciará a partida. Mais uma vez, Del Bosque pode ter que escolher entre escalar mais um armador – e um de seus jogadores mais queridos no vestiário – ou dar ao time mais agressividade na frente. Como Silva já mostrou há dois anos, ele pode ser a resposta para as duas questões.

Fonte: Terra
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