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Tragédia e promessa: Espanha e Austrália acabam como opostas

23 jun 2014 - 18h27
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<p>Espanha venceu o jogo, mas deixa a Copa como fracasso; j&aacute; a Austr&aacute;lia, sem nenhum ponto, tem motivos para ser otimista</p>
Espanha venceu o jogo, mas deixa a Copa como fracasso; já a Austrália, sem nenhum ponto, tem motivos para ser otimista
Foto: Reuters

Nem parecia que era a Espanha quem tinha vencido o jogo por 3 a 0 na Arena da Baixada, nesta segunda-feira, pela última rodada do Grupo B. Nos corredores do estádio após a partida, o discurso em uníssono dos europeus foi de decepção e ainda incredulidade pela eliminação precoce na Copa do Mundo; já do outro lado, os australianos, que deixaram a competição com três derrotas em três jogos, saíram falando em promessa e evolução de um time jovem para o futuro.

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Um dos pouquíssimos espanhóis que manteve o alto nível de atuações em 2014 e o mais abatido após a derrota para o Chile na última quarta-feira, Andrés Iniesta resumiu bem o espírito do time após a vitória inútil. "A sensação que fica é ruim. Ganhar hoje pode ser uma questão que tínhamos que conseguir, mas ficar fora da Copa com esse grupo e as expectativas que tínhamos é complicado de assimilar", disse o meia.

Seus companheiros Juanfran, Mata e Reina também seguiram a linha de que o momento agora é de descansar, refletir sobre os erros e decidir o que for melhor para a equipe. A trágica queda na primeira fase certamente causará uma reformulação na seleção espanhola, com nomes como Xavi e Casillas podendo abandonar a equipe. O atacante David Villa, por exemplo, confirmou que deixará a seleção.

A campanha da Austrália, por outro lado, foi a pior da história do país em Mundiais, com nenhum ponto ganho. E ainda assim, os jogadores saíram otimistas. O time teve momentos de pressão sobre o Chile na estreia, apesar da derrota por 3 a 1, e apresentou bom futebol no revés por 3 a 2 para a Holanda. Atletas como Matt McKay e Oliver Bozanic declararam que esta é uma seleção para os próximos anos.

O capitão Mile Jedinak também viu evolução na equipe, que foi renovada pouco antes da Copa pelo técnico Ange Postecoglou. "Estou um pouco desapontado pelo resultado de hoje, mas, no geral, temos que pegar os lados positivos desses jogos. Aprender a transformá-los em pontos e resultados. Fomos desafiados a melhorar, não individual mas coletivamente, e acho que conseguimos", declarou o volante do Crystal Palace.

A diferença no saldo de cada seleção após a participação na Copa foi visível no próprio gramado em Curitiba. Após o apito final, os vitoriosos espanhóis saudaram rapidamente sua pequena torcida e saíram de cabeça baixa para os túneis. Já os australianos permaneceram muito mais tempo no campo, se uniram para fazer festa para as arquibancadas e foram para os vestiários de cabeça erguida.

"Penso que agora é hora de refletir, depois que aconteceu o que aconteceu. Foi por uma questão futebolística. Não conseguimos superar os rivais que tivemos em momentos pontuais", disse Iniesta. Para quem marcou o gol há quatro anos que deu a maior glória futebolística ao país, não há vitória por 3 a 0 que sirva como consolação após uma campanha tão abaixo da – altíssima – média espanhola.

Fonte: Terra
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