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Sylvinho aprova atuação e se defende de críticas no Corinthians: "Sei o que estou fazendo"

24 out 2021 - 20h20
(atualizado às 20h20)
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Sylvinho não escondeu a frustração pelo empate no Beira-Rio, depois do Corinthians ter conseguido virar o jogo sobre o Internacional, neste domingo. Mas, o técnico fez questão de demonstrar seu gosto pela atuação da equipe.

"O time fez uma boa partida, veio jogar num campo difícil, contra um adversário que até pouco tempo atrás estava disputando título, time forte, com grandes jogadores. E nós viemos aqui, começamos mal, tomamos um gol, demos a volta no marcador, que é algo muito difícil, o percentual de viradas no Brasileiro é baixo, você depois de tomar um gol é muito difícil dar a volta, e nós demos, com méritos, com alterações, com a qualidade dos atletas, então, esse resultado não é o pior. O melhor era a vitória e nós trabalhamos para vencer. Mas, no último minuto, um chute, e isso aí você não controla".

Ciente da pressão externa sobre seu trabalho, o ex-lateral esquerdo rebateu críticas e falou sobre a convicção de tudo que está sendo desenvolvido por ele e pela comissão técnica. Sylvinho subiu o tom na entrevista coletiva.

"Claro que tenho o apoio da diretoria, claro que tenho o apoio do presidente. O que me vale é a palavra do presidente, a diretoria acompanha o trabalho todos os dias, sabe a demanda de horas, praticamente vivemos ali, mas é pertinente, é da função, sei disso desde que comecei a trabalhar, há 10 anos. Joguei futebol por 15 anos em clubes de ponta e trabalho desde 2011 em comissão técnica. Incorporei comissão técnica do melhor treinador da Europa hoje, Roberto Mancini, na Inter de Milão, trabalhamos por dois anos, hoje ele é o treinador da Copa da Europa com a Itália. Trabalhei com Tite por muito tempo, trabalhei na Seleção Brasileira, sabemos exatamente o que estamos fazendo. O time faz um determinado tempo, grande, que não está na tabela numa posição em briga direta por vaga à Libertadores faltando 10 rodadas".

Na segunda-feira da semana que vem, dia 1º, o Corinthians receberá a Chapecoense, na Neo Química Arena.

Veja outros trechos da entrevista coletiva de Sylvinho:

Clima para trabalhar

"O resultado, como você dizia, e esse resultado aqui, até o último minuto era nosso, com todos os méritos. O time fez uma boa partida, veio jogar num campo difícil, contra um adversário que até pouco tempo atrás estava disputando título, time forte, com grandes jogadores. E nós viemos aqui, começamos mal, tomamos um gol, demos a volta no marcador, que é algo muito difícil, o percentual de viradas no Brasileiro é baixo, você depois de tomar um gol é muito difícil dar a volta, e nós demos, com méritos, com alterações, com a qualidade dos atletas, então, esse resultado não é o pior. O melhor era a vitória e nós trabalhamos para vencer. Mas, no último minuto, um chute, e isso aí você não controla. Você controla o trabalho, a estratégia, a motivação, entrega, e tudo isso foi feito, e em grande parte do jogo fomos melhores. Fizemos dois gols e merecemos. Um empate difícil, que era de vitória".

Críticas: injustas, exageradas e desrespeitosas?

"Claro que tenho o apoio da diretoria, claro que tenho o apoio do presidente. O que me vale é a palavra do presidente, a diretoria acompanha o trabalho todos os dias, sabe a demanda de horas, praticamente vivemos ali, mas é pertinente, é da função, sei disso desde que comecei a trabalhar, há 10 anos. Joguei futebol por 15 anos em clubes de ponta e trabalho desde 2011 em comissão técnica. Incorporei comissão técnica do melhor treinador da Europa hoje, Roberto Mancini, na Inter de Milão, trabalhamos por dois anos, hoje ele é o treinador da Copa da Europa com a Itália. Trabalhei com Tite por muito tempo, trabalhei na Seleção Brasileira, sabemos exatamente o que estamos fazendo. O time faz um determinado tempo, grande, que não está na tabela numa posição em briga direta por vaga à Libertadores faltando 10 rodadas. Nós somos um time que está construindo nesse momento, a chegada de quatro atletas importantes, atletas importantes de base, temos três pilares, estamos num momento importante da competição, nós defendemos o trabalho porque eu sei exatamente o que estou fazendo, não tenho dúvidas, em absoluto, e não sou só eu, é toda uma comissão, diretoria, presidência, que comparece, é muito presenta no CT nosso. Estamos, praticamente, 10 horas por dia, ou mais. Defendo o trabalho, a condição que o clube está, e as últimas rodadas, estar brigando em igualdade com equipes, hoje, como o Inter, que meses atrás estava disputando o título Brasileiro, ou seja, é um time forte, um estádio difícil, e nós estamos brigando pela vaga direta à Libertadores, e vamos estar brigando até o final".

Vitinho pela ponta esquerda

"O Vitor jogou pelo lado esquerdo. É um atleta leve, dinâmico, tem um bom acabamento, bons cruzamentos, a última bola que dá gol e optamos porque o adversário era duro, difícil e nós, por aquele lado, onde era o Willian, ele nos dava uma composição melhor de meio-campo, dando uma sustentação a mais, num jogo físico, duro. Fez um primeiro tempo muito bom, houve combinação, Fábio Santos passando, infelizmente, os cruzamentos não chegando à área, conversamos com o Fábio, buscamos melhorar. O segundo tempo do Vitor não começou tão bem e já tínhamos programado a saída dele e a entrada de Gustavo e GP, porque GP podia fazer a meia direita e Gustavo fazer a ponta. Isso ocorreu e minutos depois tivemos a oportunidade de gol, isso é um conhecimento de grupo, de atletas, que vai nos dando tempo e a gente consegue mover as peças, melhoramos no jogo, ao ponto de fazer o segundo, essa a motivação da troca, porque o Vitor caiu um pouco no segundo tempo".

Renovação de GP e chance de afastamento

"Esse é um tema absolutamente do presidente, da diretoria. Eu sou treinador de futebol, trabalho com todos os atletas que estão aqui, no clube, à disposição do elenco. Essa é minha função, é disso que eu cuido, são 38 atletas que temos de gerir. É o que eu faço. Ele pode jogar pelo lado direito, por dentro, busco outros atletas, como entrou bem Du, entrou também Gabriel, que tinha amarelo e poderia ser expulso. O atleta (Du) mais uma vez entrou e respondeu, pode ser latera direito, fez boa parte da carreira como meio-campista, como primeiro, como entrou hoje, e bem, e como terminou, na meia-direita, bem. É um atleta completo, com muita personalidade. Não é o Beira-Rio, adversário, clubes, jogos, ele encara da mesma forma e fez um grande jogo também".

Queda como visitante e sequência sofrendo gols

"Números se interpretam. Somos a quarta melhor defesa do campeonato. Obviamente entramos em campo para não tomar gol, não somos loucos. Trabalhamos a parte defensiva, e não é linha de quatro, não. Trabalhamos todos o time, defendem 11. E quando atacamos, atacamos com seis, sete, oito. E trabalhamos para não tomar gol. Mas tem adversário do outro lado, não posso combinar com ele e nem ele comigo. O Yuri é um grande jogador, o Patrick é grande jogador, o Edenílson é grande jogador. O mérito nosso foi dar a volta. Peguem as estatísticas de quantos conseguem. Trabalhamos todos os setores, entendemos tudo o que está ocorrendo, mas justifico que somos a quarta melhor defesa do campeonato, tem ambição, os atletas têm ambição, eles estão conectados em todos os nosso trabalho, haja vista as entrevistas de tantos deles, que citam o ambiente, a metodologia, a forma de trabalhar, o respeito, e todos, não só os que estão jogando. Eu vou atrás, se tiver que ficar 12 horas no clube, 14 horas no clube, eu fico, porque eu tenho de falar com todos os atletas, olhar no olho deles, como eu estou olhando para vocês. Nós sabemos o que estamos fazendo. Eu tive 15 anos de atleta, sei exatamente o que o atleta pensa do outro lado, e por isso que eu gasto muitas horas com eles, gasto suor e parte de sangue, não tem problema. Quando estou trabalhando, infelizmente, meu filhos e minha mulher, realmente estou ausente, porque sei a função e o quanto de hora que tenho de gastar para estra com eles, e estar alinhado com a diretoria e com o presidente, e poder tratar todos vocês bem. Eu tenho de me preparar para conversar com vocês, e eu me preparo, me preocupo. Sai de um jogo pesado, time duro, repito, estava disputando título, me preparo para o jogo, me preparo para coletiva e para estra falando com vocês com muito respeito, vocês merecem meu respeito, e eu tenho de me preparar para falar com vocês também".

Falta de combate, desarmes, divididas

"Eu discordo de você. Apetite o time tem. O time muda. Uma coisa é ter um time com atletas, como no primeiro turno, um time mecânico, forte, no meio de campo, um time combatente. Mas, você vai misturando, vão chegando atletas que qualificam nosso time, que é técnico. Mas, ao mesmo tempo que é técnico, ele combate, ele disputou cada palmo contra o Inter. Não sei quantas vezes amis vou repetir: Patrick, Lindoso, Yuri, Edenílson, Dourado, são jogadores fortes fisicamente, Moisés. Disputamos todos os palmos de campo que tínhamos de disputar. Tomamos um gol, no último minuto, de um grande chute. Não é que estavam entrando na nossa área, que estavam dominando o jogo ou criando 10 chances de gol. Não. Um chute de fora da área. Entrou, paciência, pra casa. Por tudo que fizemos, era para voltarmos para casa com os três pontos, num jogo duro, contra uma adversário muito qualificado. No último minuto, empatou, paciência. Mas o time luta, busca, sua e é organizado, além de uma quarta defesa. Queria ser a primeira. Os números se encaixam, não pode tirar do contexto. Se você é a 15ª defesa do campeonato e não desarma, aí sim eu estou de acordo. Mas, se a minha defesa é a quarta melhor do campeonato, não sei depois do gol de hoje como ficou, quer dizer que nós defendemos bem. Não somos à toa a quarta melhor defesa do campeonato, de maneira que eu defendo, sim, os atletas, e o suor que eles estão dando".

Posicionamentos de Renato e outros do ataque

"Desculpa estar sinalizando um positivo antes de terminar a pergunta, volto a dizer, a gente se prepara para conversar com vocês. É boa, no sentido que cada conhecimento, e quando a gente fala do clube, nos cinco que eu fiz e estou fazendo, o quanto se gasta no CT com cada atleta, ele se reflete aqui. Até você descobrir o Gabriel Pereira, até você entender que ele faz o lado direito, mas também faz a meia, o Renato Augusto reintegrou, que situação chegou, pode fazer o meio campo, mas pode fazer esse centroavante falso, com retenção, Róger começou dentro, terminou fora, onde ele faz bem também. Esse é um conhecimento de causa, de elenco, de atletas, esse é o tempo que muitas vezes treinadores pedem, para ter esse conhecimento. Está correta a pergunta, fico feliz de poder responder, ocorreu, e a última parte da tua pergunta foi se pode continuar: isso dá clareza para o futuro, e futuro no futebol são os próximos meses, dá clareza, entendimento sobre os atletas e eles também te entenderem. Nosso ambiente é muito bom e a gente conversa muito com eles para poder otimizar, para ganhar tempo e colocá-los nas funções onde eles conseguem. No segundo tempo, as substituições foram muito boas, defendo Lázaro e Doriva, que trabalham muito em cima de improvisações durante o jogo e ali a gente conseguiu criar uma situação muito favorável para o Corinthians no jogo e, de cara, de repente, é o futuro. Pode-se usar, sim, dentro de um futuro próximo".

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