Cássio diz que não pegaria pênalti "bem batido" com "braço menor"
Os jogadores do Corinthians se reapresentaram na manhã de segunda-feira no CT do Parque Ecológico. Só os reservas treinaram no campo em um dia no qual o assunto continuou sendo a defesa de Cássio no pênalti cobrado por Rogério Ceni, lance que assegurou o empate por 0 a 0 com o São Paulo no último domingo.
O goleiro alvinegro repetiu algumas das frases que havia dito logo após a partida, explicando que estudara o adversário e estava convicto sobre a decisão de pular no canto direito. Ele atribuiu o sucesso na jogada à sua altura (1,95 m) e à sua envergadura ("mais de 2,10 m", segundo o próprio).
"Eu acho que foi bem batido. Fui feliz, aproveitei minha envergadura e consegui defender. Foi no limite, perto da trave, muito difícil. Acho que é o pênalti mais difícil, rasteiro e forte. Se eu me atrasasse um pouquinho ou tivesse o braço menor, não conseguiria defender", afirmou.Cássio disse ainda que o ajudou a calma no momento do pênalti, batido aos 44 minutos do segundo tempo. "Todo o mundo passou confiança. O pessoal falou: ‘Vai pegar, vai pegar’. Eu fiquei tranquilo. Se me afobasse, saísse antes, o Rogério poderia colocar a bola do outro lado."
Inspiração em carrasco do Palmeiras
A defesa foi uma boa ocasião para Cássio recordar um goleiro que o inspirou castigando o Palmeiras na final da Copa Libertadores de 2000, pegando pênaltis de Asprilla e Roque Júnior. "Sou fã do Oscar Córdoba. Assisti àquele jogo do Palmeiras, gosto do estilo dele."