Conheça oito touros quase impossíveis de enfrentar
Eles são temidos por boa parte dos caubóis. Na arena, complicam a vida até do competidor mais experiente, seja levando-o ao chão ou causando algum tipo de ferimento. Confira alguns dos touros que mais fizeram sucesso dentro dos rodeios.
Bodacious:
talvez, mais violento de todos. Era conhecido pelos pulos altos e ferimentos que causava nos atletas. Em 1995, durante a final norte-americana da PBR (Professional Bull Riders), Tuff Hedeman teve a face destruída pelo animal. No mesmo ano, já recuperado, Hedeman recusou enfrentar o bovino novamente. Bodacious foi aposentado em 1997 em plena forma. Em 135 montarias, apenas seis peões conseguiram parar em cima do touro por oito segundos. Morreu em 2000.
Bandido:
au concour da lista, já que nenhum caubói conseguiu parar em seu dorso. Ficou famoso ao derrubar Adriano Moraes, tricampeão mundial em montaria. Pulava muito e jogava o competidor para os chifres. Quando o atleta demorava a cair, Bandido (Cia. Paulo Emílio) se jogava no chão, como se soubesse cada regra da disputa. Morreu em 2009 em decorrência de um câncer na região dos olhos.
Jumbo:
do tropeiro Zé da Platina, tinha o corpo curto (o que dificultava a montaria) e os chifres grandes, tornando-se um desafio para os adversários. Na competição, sempre "estoqueava", ou seja, jogava o chifre para trás. Fez sucesso na década de 1990, principalmente nas finais do rodeio de Barretos, no interior de São Paulo.
Marfim:
com movimentos rápidos e fortes, destacou-se pela dificuldade que causava em seus oponentes. Para se ter ideia, nem mesmo Adriano Moraes conseguiu manter uma regularidade contra o touro. De onze montarias, venceu o animal em apenas uma oportunidade.
Dillinger:
eleito duas vezes o touro do ano pela PBR norte-americana, Dillinger era ágil e atlético. Mesmo sem chifres, intimidava os competidores pela mistura de rapidez, tamanho e força. Poucos peões conseguiram parar em seu dorso por mais de oito segundos.
Agressivo:
é o animal a ser batido no momento. Está invicto nesta temporada pelo Duelo Brahma. Pula bastante e tem como característica "puxar pra cabeça", que significa levar o rosto do competidor em choque com a cabeça do bovino. Pertence ao tropeiro Paulo Emílio (o mesmo dono do Bandido).
Sem futuro:
tinha o tamanho maior que os outros touros. Para piorar a vida dos atletas, era bravo e tinha os chifres grandes. Apenas dois caubóis conseguiram parar nele: Sigmar Colatruguio (campeão em Barretos) e Ty Murray (campeão mundial em Barretos). Foi aposentado depois de sofrer uma lesão na coluna. Pertencia ao tropeiro Cid Marcelo, da Cia. North Carolina.
Baiano:
famoso na década de 1980, levou muito atleta ao desmaio com as pancadas que soltava. Também puxava pra cabeça e acredita-se que apenas três competidores conseguiram vencê-lo.