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China estabelece teto salarial para jogadores em nova tentativa de reduzir gastos no futebol

21 nov 2018 - 12h06
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Os clubes da Super Liga Chinesa serão obrigados a aderir a uma nova série de regulamentos a partir da próxima temporada, inclusive um teto salarial para jogadores, para impedir que as equipes exagerem nos pagamentos aos atletas.

Meia brasileiro Oscar 13/02/2017 REUTERS/Aly Song
Meia brasileiro Oscar 13/02/2017 REUTERS/Aly Song
Foto: Reuters

A Associação de Futebol da China (CFA) adotou diversas medidas nos últimos anos para desestimular o excesso de gastos dos times de elite, que gastaram grandes somas para atrair jogadores e treinadores estrangeiros de primeiro escalão.

Como parte dos novos regulamentos, a CFA introduzirá restrições a injeções de dinheiro nos clubes, e também em bônus, taxas de transferência e salários de jogadores, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

As regras obrigarão os times a aderirem a uma contabilidade unificada e a padrões de contrato para jogadores, e o teto salarial estabelecerá limites para a dimensão do que eles podem gastar na remuneração dos atletas.

Até a temporada de 2019 todo jogador que atua no país precisará assinar contratos de trabalho, e serão adotados limites de bônus por jogo cujos valores serão anunciados no início de cada temporada. Os pagamentos em dinheiro e tipos semelhantes de prêmios serão proibidos.

Estimulada pela paixão do presidente Xi Jinping pelo futebol, a China também tem usado seu poder financeiro para investir em times estrangeiros de prestígio, como na italiana Inter de Milão.

Jogadores como o brasileiro Oscar e o argentino Carlos Tévez foram para a China nos últimos anos graças a contratações vultosas, mas isso não teve nenhum impacto substancial no desempenho da seleção chinesa.

A China só se classificou para uma Copa do Mundo, a de 2002, mas Xi expressou o desejo de ver seu país se classificar, sediar e vencer o torneio no futuro próximo.

Já as autoridades interferiram para conter o excesso de gastos dos times em taxas de transferência e salários.

Os regulamentos entraram em vigor no ano passado, com a imposição de um imposto sobre as taxas de transferência de mais de 40 milhões de yuans (6,49 milhões de dólares) para jogadores estrangeiros e de 20 milhões de iuans para jogadores chineses.

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