Brasil x Camarões: Terra acompanha jogo minuto a minuto
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Ainda assim, Felipão provavelmente voltará a escalar o Brasil com a formação da partida de estreia. O técnico havia sacado o atacante Hulk, que reclamou de desconforto muscular na coxa esquerda (mas estava recuperado) para a entrada de Ramires, contra o México. O meio-campo nacional ficou confuso com a alteração, com dificuldades para transpor a marcação adversária.
Segundo os jogadores, no entanto, o problema da Seleção Brasileira não é meramente tático. Eles têm alegado que o time de Felipão passou a ser mais estudado depois de ser campeão da Copa das Confederações sobre a Espanha (já eliminada da Copa do Mundo), no ano passado. “Não somos a mesma Seleção da Copa das Confederações e nem devemos ser. Copa do Mundo é muito mais difícil”, ponderou o lateral direito Daniel Alves.
Camarões sabe bem o quanto uma Copa do Mundo é mais difícil. Apesar de ter vencido em 19 de junho de 2003 o seu último encontro com o Brasil (por 1 a 0, com gol do astro Samuel Eto’o), justamente em uma Copa das Confederações, o time só ganhou um dos últimos 15 jogos que disputou em Mundiais. Foi em 2002, contra a Arábia Saudita.
Para piorar, Camarões vivenciou discussões entre o elenco e a direção de sua federação por premiação, além de ter perdido Song, expulso na derrota por 4 a 0 para a Croácia. Assou-Ekotto, que brigou em campo com Moukandjo, também deixará o time titular. O veterano Samuel Eto’o, lutando contra um problema no joelho direito, completa a lista de ausências no início do jogo.
“Alguns jogadores se comportaram muito mal, e é por isso que tomamos quatro gols da Croácia. Depois de um resultado como esse, temos que admitir que é uma desgraça. Devemos olhar para o futuro”, conformou-se o técnico alemão Volker Finke. Com tantos problemas, para ele, aparentemente, só mesmo uma fatalidade em Brasília tirará do Brasil a classificação com o primeiro lugar de sua chave.
