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Brasil x França de 2015 não tem nada a ver com 98; entenda

24 mar 2015 - 08h38
(atualizado às 09h15)
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Mais uma vez as camisas amarelas e azuis estarão no Estádio Saint-Denis, em Paris. Frente a frente novamente, as seleções de Brasil e França vão duelar no mesmo palco onde aconteceu a final da Copa do Mundo de 1998, uma tragédia para os canarinhos. Por isso vai ser comum ver jogadores, técnicos e jornalistas repetirem um clichê do futebol, a eterna mania de estabelecer algum elo entre o passado e o presente, mesmo quando não há muita relação. No caso do Brasil x França as duas partidas estão separadas por quase 17 anos. Veja oito fatos que provam como o Brasil x França de 2015 não tem nada a ver com aquele de 1998:

Agora o careca matador é deles

Ronaldo já foi visitar Benzema, seu fã, no Santiago Bernabéu
Ronaldo já foi visitar Benzema, seu fã, no Santiago Bernabéu
Foto: Real Madrid / Divulgação

Em 1998, o principal craque do Brasil era Ronaldo, um verdadeiro fenômeno que estava no auge da carreira. Ele teve problemas na final, mas foi essencial para colocar o Brasil lá.

Mas agora tudo mudou: enquanto o Brasil sofre para encontrar um centroavante, a França tem o seu careca matador - Karim Benzema, que inclusive foi comparado com Ronaldo no começo da carreira. Ele não é um fenômeno, mas certamente dará muito trabalho para o Brasil.

O craque diferenciado é nosso

<p>Neymar conseguiu escapar da marcação francesa e venceu em 2013</p>
Neymar conseguiu escapar da marcação francesa e venceu em 2013
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Em 1998, Zinedine Zidane ainda não estava marcado na história, mas todos já viam como se tratava de um jogador diferente. Ele provou esse talento na final contra o Brasil, fazendo dois gols de cabeça.

Atualmente Neymar tem o mesmo status que Zidane tinha na época: é um jogador diferenciado, acima do nível dos demais, mas ainda precisa de alguns grandes feitos para entrar de vez na história do futebol. Talento não falta.

A vergonha é toda nossa

Em 1998, o Brasil sofreu muito durante a campanha, mas chegou na final cheio de orgulho. Tinha sido campeão do mundo em 1994 e era considerado o favorito contra a França.

Agora o momento é outro: o Brasil está jogando sob um clima desconfiança que não deve acabar tão cedo. O vexame na Copa do Mundo disputada em casa jamais será esquecido. Desde que voltou, Dunga já conseguiu seis vitórias seguidas, mas é preciso fazer ainda mais. Vencer a França no Saint-Denis certamente mexeria com o orgulho esquecido do torcedor.

O momento é todo deles

<p>Didier Deschamps treina a seleção francesa com pulso firme</p>
Didier Deschamps treina a seleção francesa com pulso firme
Foto: Charles Platiau / Reuters

Didier Deschamps comanda a seleção da França desde 2012 e tem feito o time evoluir claramente. Caiu nas quartas de final da Copa do Mundo, diante da campeã Alemanha, mas teve bons momentos.

Depois do Mundial, o time acumulou bons resultados, como as vitórias contra Espanha e Portugal. Sede da Eurocopa de 2016, o time não participará das Eliminatórias da competição, então terá tranquilidade para continuar evoluindo.

A defesa é o ponto forte

Em 1998, o ataque da Seleção Brasileira era incontestável e ainda assim estava cheio de opções. Ronaldo e Bebeto formaram a dupla titular, mas Romário só ficou fora por causa de lesão. Além disso, Edmundo vivia grande fase na carreira e ficou no banco.

Atualmente a situação é totalmente diferente, pois o ponto forte do brasil é a defesa. Os zagueiros são os jogadores mais valiosos do elenco e trazem segurança. Após o vexame na Copa do Mundo, o time tomou apenas um gol em seis jogos.

Jogadores nem lembram de 98

<p>Fabinho é o mais novo da Seleção atual e tinha apenas quatro anos na Copa de 98</p>
Fabinho é o mais novo da Seleção atual e tinha apenas quatro anos na Copa de 98
Foto: AFP

Muitos jogadores que estão na Seleção Brasileira atualmente têm poucas lembranças daquela final da Copa do Mundo de 1998, pois eram muito novos. Quase metade deles (11 exatamente) tinha apenas 10 anos quando o Brasil foi derrotado na decisão. Isso certamente ameniza qualquer sentimento de rivalidade criado na época entre Brasil e França.

Veteranos no banco

<p>Barthez foi um dos destaques da Copa de 98 e hoje é assistente do preparador de goleiros</p>
Barthez foi um dos destaques da Copa de 98 e hoje é assistente do preparador de goleiros
Foto: AP

Ver Dunga, Taffarel, Didier Deschamps e Fabien Barthez envolvidos no jogo de 2015 traz muitas lembranças de 1998. Mas agora é muito diferente, afinal eles estão como técnicos ou preparadores de goleiros. O grande destaque fica por conta dos treinadores, já que tanto Dunga quanto Deschamps eram capitães das suas seleções em 1998. O mundo do futebol também dá muitas voltas.

Fonte: Terra
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