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NBA pode liberar o uso de maconha em novo acordo com jogadores da liga; entenda

Segundo o Marca, liga e atletas decidiram pela liberação do uso em documento fechado nesta semana

1 abr 2023 - 17h17
(atualizado às 19h32)
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A NBA divulgou nesse sábado que a liga e a Associação de Jogadores de Basquete Nacional chegaram em um consenso sobre um Acordo Coletivo de Trabalho, que terá duração de sete anos. Os detalhes não foram esclarecidos, mas de acordo com o jornal Marca, o uso de maconha será permitido.

Segundo o periódico espanhol, nenhum jogador será sancionado pelo uso da substância durante a liga de basquete americana. De acordo com o acordo coletivo atual, a maconha faz parte da lista de substâncias proibidas, mas a suspensão só acontecia após o atleta ser flagrado pela terceira vez na testagem da liga. Vale lembrar que os testes aleatórios para detectar o uso de maconha nos atletas estão suspensos desde 2020 pela liga.

A decisão da NBA segue o que em acontecendo nos Estados Unidos como um todo. Até o momento, o uso da maconha com fim medicinal é liderado em mais de 60% do país. A postura recente da liga tem o apoio de grandes estrelas do basquete mundial. Um dos jogadores que se posiciona favorável a liberação da maconha é Kevin Durant, astro do Phoenix Suns.

"Se você a ama, você a ama. Se não é a sua preferência, você nem vai experimentar. Maconha é maconha. Não é prejudicial a ninguém. Apenas ajuda a melhorar as coisas. Na minha opinião, não deve ser um tópico de discussão", comentou o jogador em entrevista recente.

Diferenças para o resto mundo

O código da Agência Mundial Antidopagem (WADA) classifica a cannabis como proibida por conter etrahidrocanabinol (THC), classificada como "substância de abuso". Caso algum atleta seja pego no exame da agência por presença de THC ele é suspenso por três meses.

Já o canabidiol, substância também encontrada na maconha, não é listada como proibida. De acordo com a WADA, isso acontece pelo fato de não existir efeito narcótico na substância. Recentemente, o canabidiol tem sido usado para tratamento de dores crônicas e de questões emocionais.

Estadão
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