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WEC: FIA/ACO promete "refinamento" do BoP para Hypercars em 2024

O Balanço de Performance (BoP) foi uma questão que levantou muita questões no FIA WEC. Organização promete "refinar" o sistema

8 nov 2023 - 09h51
(atualizado às 09h57)
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Peugeot, Porsche e Toyota nas 8 Horas do Bahrein. Para 2024, o objetivo é "refinar" o BoP
Peugeot, Porsche e Toyota nas 8 Horas do Bahrein. Para 2024, o objetivo é "refinar" o BoP
Foto: FIA WEC / FocusPackMedia - Marcel Wulf

Criado para tentar equilibrar o desempenho dos carros no FIA WEC, o Balanço de Performance (BoP) criou alguns ruídos ao longo desta temporada, embora o FIA/ACO (organização) tenha proibido de que houvesse discussões publicas sobre o assunto.

Desde o início de sua nova fase, o FIA WEC conta com o instrumento do BoP para evitar que o grid se espalhasse muito. Para esta temporada, especialmente com os Hypercars, a aplicação deveria ser mais cuidadosa com o início da convergência entre o regulamento WEC e o IMSA (Americano).

Com o fim da temporada, um processo de avaliação começou a ser feito. Reuniões entre as diversas partes foram feitas e até onde se saiba, não houve uma conclusão sobre modificações maiores (falamos disso aqui). Desta forma, FIA/ACO optaram por "refinar" o sistema existente.

Em reportagem trazida pelo jornalista John Dagys do site sportscar365, Pierre Fillon e Richard Mille, responsáveis pelo ACO e FIA, respectivamente, se deram por satisfeitos com o trabalho feito este ano e pretendem seguir adiante.

"Para o próximo ano, esperamos fazer algo mais simples. Mas é um trabalho em desenvolvimento, algo onde a responsabilidade é dada aos construtores porque eles tem a responsabilidade de serem competitivos", diz Mille.

BoP não pode ser usado como desculpa

Um dos pontos colocados pelos dois dirigentes é que o BoP se tornou a desculpa perfeita para os maus resultados apresentados. Mille diz que a organização tem sua responsabilidade, mas que é mais fácil hoje dizer que não teve um bom resultado por conta do BoP e não por incapacidade.

"O BoP não é um travesseiro de preguiça. Se um competidor espera que o BoP vá salvá-lo por conta de uma escolha errada ou falta de ritmo, que tratará todo mundo próximo, é apenas um sonho, não é possível."

Um dos pontos positivos do uso do BoP é a restrição à explosão de custos. Afinal de contas, segundo Mille, por ter duas plataformas distintas (LMH e LMDh), seria fácil que os orçamentos saíssem de controle. Por isso o foco em limitar uso de materiais, peso e potência.

Perguntado se havia algum desapontamento em ver somente duas marcas vencendo esta temporada, Pierre Fillon foi categórico:

"Claro que preferimos mais vencedores. Mas se formos avaliar, experiência é bem importante. Cadillac é nova no campeonato, a Porsche é um time novo. A Ferrari não é um time novo pois estavam na GTE antes. Então creio que a experiência conta muito"

Construtores se dividem quanto ao BoP

A reportagem também traz impressão de Antonello Colleta, chefe do programa de Endurance da Ferrari, dizendo que espera que o "BoP seja melhorado para 2024" e que "tiveram problemas no uso, especialmente após Le Mans". Segundo Colleta, a primeira parte da temporada foi bem disputada. Já os chefes de Porsche e Cadillac optaram por não se pronunciar.

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