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Organização do GP da Austrália garante corrida em 2021 com ou sem portões abertos

Com as incertezas trazidas pela Covid-19, a organização da prova em Melbourne já afirmou que realiza a etapa de 2021 mesmo que seja sem público no Albert Park

25 jan 2021 - 15h04
(atualizado às 15h07)
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Austrália corre risco forte de GP adiado
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Foto: LAT/Pirelli / Grande Prêmio

O GP da Austrália de 2021 vai acontecer seja de um jeito, seja de outro. Andrew Westacott, diretor-executivo da corporação organizadora da prova afirmou que a etapa vai ser realizada com ou sem portões abertos. Portanto, a presença do público ainda é indefinida.

A disputa no Albert Park estava originalmente prevista para abrir o calendário da temporada 2021 da Fórmula 1, em 21 de março. Entretanto, as datas tiveram de ser alteradas por conta da Covid-19 e a corrida em Melborune foi adiada para 28 de novembro, com Sakhir recebendo as duas primeiras provas do ano.

Com as mudanças realizadas e Melbourne agora aparecendo no fim do calendário, o dirigente mostrou otimismo com o recebimento de fãs, mas já deixou claro que os portões fechados não serão um impeditivo para a realização da corrida.

"Não é uma hipótese que considero no momento, pois realmente acho que poderemos ter uma multidão. Mas, se estivermos comprometidos e no cronograma, é um compromisso que pretendemos honrar, ou seja, seguiríamos em frente. É minha preferência e desejo absoluto. Se conseguirmos que os pilotos e equipes venham à Austrália, poderemos trabalhar", disse em entrevista ao site Speedcafe.com.

Organização do GP da Austrália cogita realizar corrida sem público
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Foto: LAT/Pirelli / Grande Prêmio

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"Já disse muitas vezes que tenho um parque aberto de 176 hectares, mais de dez quilômetros de frente de pista, designs perfeitamente adaptáveis para instalações corporativas para arquibancadas e ao ar livre para admissão geral", seguiu.

"Então, em muitos pontos, Albert Park simula um parque aberto, trilhas, shoppings, praias e locais de entretenimento. E, portanto, se a lógica diz, por que não poderíamos receber público, desde que seja totalmente rastreado e com códigos QR. Acredito que conseguimos alcançar isso. Estou realmente animado por um evento nove dias antes do verão, pois acredito que é a oportunidade de ser um evento bastante especial", completou.

Westacott também pediu para que as decisões sobre o andamento da etapa sejam feitas com meses de antecedência e sendo tomadas até junho. "É importante que as decisões sejam tomadas com cinco ou seis meses de antecedência, em minha opinião", pontuou.

"Precisamos das confirmações, pois, sem elas, é difícil para os fãs planejarem o final de semana, as viagens e o orçamento para estarem presentes. Então, acredito que é um bom período de antecedência. Admito que no mundo da Covid-19, planejamentos de longo prazo são complicados. Mas já temos vacinas e estamos aprendendo a conviver com a doença, com coisas como máscaras e práticas de saúde. Sempre manteremos a flexibilidade, sempre teremos as ressalvas de saúde e orientações do governo", concluiu.

O mais recente caso positivo da Fórmula 1 para o novo coronavírus foi Toto Wolff. O chefe da Mercedes revelou ter passado por um isolamento de dez dias durante as férias após ter apresentado sintomas e ter confirmado a Covid-19.

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