Stroll critica "rigidez" e admite desconfiança em "previsível" carro da Aston Martin
Lance Stroll admitiu a dificuldade que vem sentindo em 2022 com a adaptação ao novo carro da Aston Martin, consideravelmente mais rígido sob o novo regulamento técnico
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Lance Stroll vive uma temporada complicada na Fórmula 1 em 2022, e a falta de adaptação ao novo carro da categoria tem cobrado seu preço ao canadense — que tem tido dificuldades para superar o próprio companheiro de Aston Martin, Sebastian Vettel. E o filho de Lawrence Stroll reconheceu qual tem sido o problema: ainda não está confiante dentro do AMR22, um dos carros mais imprevisíveis da F1 no início do ano.
"Estamos sempre aprendendo, mas sinto que da minha parte, quero chegar em um lugar mais confortável com o carro", explicou Stroll. "Eu ainda sinto que não estou totalmente confiante no carro, me sentindo muito preciso e previsível dentro do carro", salientou.
Stroll comentou que seu rendimento nos anos anteriores foi superior a 2022 justamente pela questão de adaptação ao carro. Frustrado com os resultados aquém do esperado deste ano, o canadense prefere focar em continuar o trabalho com a equipe para que a confiança no monoposto da Aston Martin aconteça naturalmente.
Stroll somou três pontos até aqui em 2022: foi décimo em Ímola, Miami e Canadá (Foto: Aston Martin)
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"Acho que ainda preciso continuar trabalhando para voltar ao lugar em que eu estava no ano passado, ou no anterior", avaliou. "Quando era apenas mais previsível e mais confortável. E, nesse momento, anda é um pouco difícil para mim. Preciso continuar trabalhando com meus engenheiros para tentar resolver isso", ressaltou.
Questionado se o problema seria a configuração do AMR22, Stroll não soube responder. O piloto até considerou que o setup pode ter alguma influência em sua dificuldade, mas criticou a rigidez dos novos carros como um dos principais problemas na adaptação.
"Acho que é a característica do carro", respondeu ao Autosport. "Eles são muito rígidos, e talvez a configuração. Não estou pilotando o carro dos outros, então não sei. Mas nós precisamos continuar trabalhando e entendendo, porque é definitivamente mais desafiador esse ano do que nos últimos simplesmente chegar em bom lugar e um bom ritmo, esse tipo de coisa", encerrou.
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