Script = https://s1.trrsf.com/update-1761143121/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE
AO VIVO
Terra Agora: COP30, os reflexos do tornado no Paraná e mais

Porque o GP de Singapura será tão crucial para a F1 2025

Com a temporada 2025 terminando, o GP de Singapura promete ser uma prova tensa não só pelo lado esportivo mas pelo estratégico

4 out 2025 - 19h40
Compartilhar
Exibir comentários
Verstappen, Russell e Piastri: o trio da frente em Singapura
Verstappen, Russell e Piastri: o trio da frente em Singapura
Foto: Red Bull Content Pool

Normalmente, o GP de Singapura não é um dos mais queridos pelos fãs, porém tem muita história para contar. Neste ano, o circuito de Marina Bay chega com todos os olhos sobre si para ver se a McLaren consegue resolver a briga entre sua dupla e se a Red Bull consegue ter um carro que anda bem nesta pista, onde Verstappen não venceu até aqui.

Os treinos foram extremamente disputados e trouxeram um elemento inesperado: a Mercedes. George Russell conseguiu marcar a pole position e acaba por ter um papel importante na prova. Ao longo da temporada, vimos que o W16 tinha um desempenho melhor em temperaturas mais baixas. Porém, o time fez um trabalho ao longo dos ultimos meses para resolver esta questão. 

O ganho de performance observado entre sexta e sábado chamou a atenção. Tanto Russell quanto Antonelli evitaram usar o composto mais macio da Pirelli na sexta-feira, guardando todos os compostos para o sábado. Isso se refletiu na tabela de tempos, onde ambos ficaram na parte de baixo. Mas o trabalho feito nos simuladores em Brackley fez o W16 ser extremamente competitivo, especialmente nas saídas de curva, mostrando uma ótima tração (caracteristica dos projetos de James Allison).

Outro ponto que chamou a atenção desde o início foi o bom desempenho de Max Verstappen. Desde a entrada do novo regulamento, em 2022, a Red bull nunca foi bem em Marina Bay. O conceito trazido pela equipe de Adrian Newey acaba por não funcionar tanto em pistas de rua, onde o carro acaba tendo que funcionar com alturas mais altas e trabalho em suspensão. 

O RB21 vem sendo trabalhado por Pierre Waché ao longo da temporada e o pacote trazido a partir de Monza, com modificações no assoalho e difusor, tentando tornar a traseira mais previsível, deu uma nova vida aos Taurinos. A interrogação era se funcionaria em uma pista que exige alta pressão aerodinamica. Até aqui, vem funcionando bem, ainda mais com um bico ligeiramente diferente, que permite mais apoio aerodinamico e melhor fluxo para as freadas.

O outro ponto é a McLaren: pelo lado dos pilotos, temos Lando Norris tentando manter suas esperanças de título vivas e Oscar Piastri deixando para trás a péssima impressão de Baku. Se esperava que a McLaren fosse competitiva desde o início em Singapura, especialmente pela gestão dos pneus e a boa tração em curvas. 

Para Singapura, a McLaren trouxe de volta um bico dianteiro que era usado até o Canadá, para tentar gerar mais apoio. Porém, em voltas rápidas o carro não mostrou velocidade. Porém, nas simulações de corrida, com sequencias maiores de voltas, tanto Norris quanto Piastri mostraram que o MCL39 segue tratando os pneus com mais carinho do que a concorrência.

Mesmo sendo uma pista de rua, o GP de Singapura promete ser um verdadeiro jogo estratégico. Nos ultimos anos, vimos pilotos segurando o ritmo para tentar esticar a vida útil dos pneus, que sofrem nas curvas de 90 graus por conta da tração e mudanças de direção e tem algum alívio nas retas. Como há sempre a possibilidade de entrada do Carro de Segurança, é grande a chance de vermos um pelotão muito compacto.Com isso, o trabalho de box acaba por ser mais crucial ainda.

O GP de Singapura vai merecer a atenção do fã da F1. Muita coisa está em jogo e qualquer movimento fará diferença. A largada às 9 da manhã promete e muito. 

Parabólica
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade