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Ganho com audiência, polêmicas e repórter amada pelo público: relembre os cinco anos da F1 na Band

Corrida de Yas Marina, nos Emirados Árabes Unidos, marca o capítulo final da categoria na emissora paulista

6 dez 2025 - 04h59
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A corrida em Abu Dhabi encerra oficialmente o ciclo iniciado em 2021, quando a Band assumiu a missão de manter a Fórmula 1 relevante no País
A corrida em Abu Dhabi encerra oficialmente o ciclo iniciado em 2021, quando a Band assumiu a missão de manter a Fórmula 1 relevante no País
Foto: Divulgação

A Band fará neste fim de semana a última transmissão da Fórmula 1. A despedida da categoria da emissora, que a partir de 2026 volta para as mãos da TV Globo, ocorrerá com a exibição da corrida no circuito de Yas Marina, nos Emirados Árabes Unidos, que encerra a temporada de 2025. 

O último capítulo será fechado no domingo, 7, mas antes o Terra relembra alguns pontos que marcaram as transmissões do automobilismo da Band. Ao todo, foram cinco temporadas completas, tempo suficiente para a emissora e profissionais envolvidos na transmissão construírem uma forte identificação com o público. 

Profissionais como Sergio Maurício (narrador), Reginaldo Leme (comentarista), Max Wilson (comentarista), Felipe Giaffone (comentarista) e Mari Becker (repórter), que acompanharam a categoria in loco, são alguns dos nomes que se tornaram referência nas transmissões.

Temporada histórica

A primeira temporada do F1 na Band foi em 2021. Logo no primeiro ano, a emissora deu sorte ao transmitir uma das mais emocionantes temporadas da história, vencida por Max Verstappen (Red Bull) na última volta do GP final.

Ao longo dos cinco anos, as corridas registravam médias entre 2 e 3 pontos, com picos próximos de 5. Um exemplo foi o GP da Áustria, em junho, que alcançou 4,6 pontos --um dos melhores índices da emissora.

Mariana Becker amada pelo público em Interlagos

Mariana Becker não apresentará o GP da Espanha
Mariana Becker não apresentará o GP da Espanha
Foto: Reprodução/Band/Arquivo Pessoal

Além da temporada histórica e da boa audiência, nesses cinco anos, Mariana Becker foi sem dúvida um dos principais rostos da Band nas transmissões das corridas. A jornalista foi homenageada no GP de São Paulo, em Interlagos, no ano passado. Torcedores se fantasiaram com o rosto da setorista de automobilismo da Band. 

Mariana Becker ganhou a simpatia da audiência assídua do esporte, que aprova seu jeito despojado ao comentar o esporte e de proximidade ao interagir com os pilotos. Sempre atuando como correspondente direta nos Grandes Prêmios, Mariana é a responsável por previsões sobre as corridas, comentando os resultados e entrevistando o vencedor das corridas.

Contratada pela Globo em 1994, Mariana Becker atuou na cobertura da Fórmula 1 no canal entre 2008 e 2020. A partir de 2021, quando os direitos de transmissão do torneio foram comprados pela Band, a jornalista de 53 anos assinou com a emissora paulista. 

Polêmicas de Sergio Mauricio

Sérgio Maurício está afastado das transmissões do Grupo Bandeirantes.
Sérgio Maurício está afastado das transmissões do Grupo Bandeirantes.
Foto: Divulgação/Band / Estadão

Principal voz da emissora nas transmissões das corridas, Sergio Mauricio se envolveu em algumas polêmicas. No início do ano, o narrador chegou a ser afastado após uma polêmica envolvendo uma postagem ofensiva contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), atribuída a um perfil no X (ex-Twitter) que, até então, era identificado como sendo de Sérgio Maurício.

Na postagem, O narrador se referiu à deputada como ‘fake news humana’ e completou chamando-a de "coisa". A resposta de Sérgio foi direcionada a outro post de cunho preconceituoso em que o usuário do X Oliver Noronha dizia que Hilton lidava com "problemas de aceitação" para desconsiderar a identidade da mesma.

Não demorou muito para o comentário viralizar nas redes sociais e Sérgio se tornar alvo de críticas por parte dos internautas. A repercussão negativa foi tamanha que o narrador optou por desativar seu perfil pessoal no 'X' e também provocou reação na emissora, que precisou afastar temporariamente o narrador, definindo Napoleão de Almeida e Ivan Bruno como substitutos interinos.

No primeiro momento, o narrador negou a autoria das publicações e referiu-se ao perfil como um fake. Passado o período de afastamento e à eminência do início da temporada do automobilism, a Band optou por mantê-lo na função. 

Dívidas

A Liberty Media, empresa responsável pelos direitos comerciais da Fórmula 1, e a Band enfrentaram sérios impasses em sua parceria no ano passado. Problemas financeiros quase comprometeram a continuidade das transmissões da F1 já em 2024. Segundo informações da época, a Band acumula dívidas que ultrapassavam R$ 1,2 bilhão, o que estava dificultando o cumprimento de suas obrigações contratuais com a Liberty Media. 

A situação gerou especulações de que a empresa americana estaria considerando rescindir o contrato antes do término previsto para o fim deste ano. Foi essa tensão entre a Band e a Liberty Media que abriu espaço para a Globo retomar as negociações com a empresa americana.

Piadinhas do Bonner 

Bonner foi o responsável por anunciar o retorno da Fórmula 1 à Globo após cinco anos de transmissão pela Band. Durante o anúncio, o jornalista ironizou a concorrente. “No ano que vem a Fórmula 1 está na Globo. E vocês sabem o que é Fórmula 1 ainda, né? Porque saiu da Globo... Fórmula 1 é um esporte interessante”, disse Bonner.

A declaração repercutiu rapidamente nas redes sociais, e Téo José, narrador da Band, decidiu se manifestar sobre o episódio. Em sua conta oficial no X, ele criticou a postura do âncora do Jornal Nacional: “É, esta emissora mudou mesmo. Tem gente que, além da ética, perdeu o respeito. Fim triste”, escreveu Téo José.

Fonte: Portal Terra
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