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Fórmula 1 evita cancelar GP, mas põe Rússia em xeque nas "circunstâncias atuais"

A invasão da Rússia ao território ucraniano nesta semana respingou no mundo da Fórmula 1. Após reunião com as equipes, a categoria definiu que não vai correr em Sóchi se os conflitos seguirem na região

25 fev 2022 - 09h13
(atualizado às 10h16)
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GP da Rússia de 2022 foi cancelado após reunião
GP da Rússia de 2022 foi cancelado após reunião
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

COMO FOI O SEGUNDO DIA DA PRÉ-TEMPORADA DA FÓRMULA 1 2022 EM BARCELONA | Briefing

A invasão russa ao território ucraniano na última quinta-feira (24) resultou em efeitos colaterais no mundo do esporte e a Fórmula 1 acabou envolvida. Após reunião dos chefes de equipes com dirigentes da categoria, ficou definido que o GP da Rússia deste ano, previsto inicialmente para 25 de setembro, em Sóchi, não vai acontecer enquanto durarem os conflitos no leste europeu.

Em comunicado enviado na manhã desta sexta-feira (25), durante os testes de pré-temporada em Barcelona, a F1 declarou que é impossível seguir com a realização da etapa russa nas atuais circunstâncias. Não foi informado se há a possibilidade de uma nova prova entrar no lugar, nem mesmo se vai realmente acontecer um cancelamento do evento.

"A Fórmula 1 visita países ao redor do mundo com uma visão positiva de unir pessoas e juntar nações. Acompanhamos os acontecimentos na Ucrânia com tristeza, espanto e esperança de uma rápida e pacífica resolução diante da atual situação", disse o comunicado.

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Lewis Hamilton foi o vencedor do GP da Rússia do ano passado (Foto: Mercedes)

"Na noite de quinta-feira, a FIA e as equipes discutiram a posição do esporte e conclusão apontou que é impossível seguir com o GP da Rússia nas circunstâncias atuais", seguiu a nota.

As equipes da Fórmula 1 se reuniram na noite de quinta-feira (24), em Barcelona, para discutir os efeitos da invasão russa na Ucrânia. Em nota divulgada antes do início do segundo dia de testes em Barcelona, a categoria afirmou monitorar o desenvolvimento da situação e optou por não comentar sobre a realização da corrida.

Os efeitos da invasão russa, que teve início na madrugada da última quinta-feira, já tinham aparecido na F1. A Haas, que utilizou um carro no jogo de cores da bandeira da Rússia desde o ano passado, tirou tudo após invasão da Ucrânia, inclusive o maior patrocinador da equipe, e correu com um bólido todo branco no último dia de testes em Barcelona.

Outros esportes também já tinham se movimentado e até mesmo retirado eventos internacionais do território russo. A agência Associated Press cravou que a UEFA optou por mudar a sede da final da Liga dos Campeões da Europa, em junho, que inicialmente seria em São Petersburgo. A entidade máxima do futebol europeu confirmou a mudança da decisão de seu maior torneio de clubes para Paris, na França.

GP da Rússia está fora do calendário de 2022 (Foto: Williams)

A temporada 2022 teoricamente marca a última aparição do circuito de Sóchi no calendário. Desde 2014, a pista russa, construída dentro do Parque Olímpico, é presença constante no cronograma da F1. Em 2023, porém, o GP da Rússia muda de sede e passa a ser disputado no Igora Park, circuito localizado em São Petersburgo.

GRANDE PRÊMIO cobre in loco a primeira semana de testes da Fórmula 1 no Circuito de Barcelona-Catalunha com Eric Calduch. Além disso, o GP acompanha tudo AO VIVO e EM TEMPO REAL.

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia:

Na segunda-feira (21), o presidente russo Vladimir Putin reconheceu, em decreto, a independência das províncias separatistas de Donetsk e Luhansk. O movimento gerou sanções da União Europeia e dos Estados Unidos ao governo e a empresas do país, aumentando também o medo de um confronto na região.

Nesta quinta-feira (24), a tensão escalou de vez no leste europeu, já que a Rússia atacou a Ucrânia em um movimento classificado por Kiev como uma "invasão total". Às 5h45 [23h45 de quarta-feira, no horário de Brasília], Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou em um pronunciamento uma "operação militar especial" para "proteger a população do Donbass", uma área de maioria étnica russa no leste ucraniano.

O comando militar russo alega que "armas de precisão estão degradando a infraestrutura militar, bases aéreas e aviação das Forças Armadas da Ucrânia". De acordo com a rede britânica BBC, há relatos de tropas cruzando diversos pontos da fronteira e explosões perto das principais cidades do país ― não só em Donbass, onde grupos separatistas foram reconhecidos pela Rússia.

Na TV, Putin afirmou que a Rússia não planeja uma ocupação da Ucrânia, mas ameaçou com uma resposta "imediata" qualquer um que tente interromper a operação atual. O mandatário russo recomendou que os soldados ucranianos se rendam e voltem para casa. "Do contrário, a própria Ucrânia seria culpada pelo derramamento de sangue", considerou Putin.

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky decretou lei marcial em todo o país, instaurando regime de guerra e convocando grande parte dos reservistas das forças armadas - inclusive impedindo que qualquer homem entre 18 e 60 anos de idade saiam do país nos próximos 30 dias. Nas últimas horas, os relatos são de que as forças russas conseguiram invadir a capital Kiev pela borda norte.

Segundo autoridades ucranianas, o primeiro dia de conflito terminou com a morte de mais de 300 pessoas. É a mais grave crise militar da Europa envolvendo uma potência nuclear e uma das maiores desde a Segunda Guerra Mundial.

Nesta quinta-feira, o cerco à capital Kiev se intensificou e, segundo o jornal norte-americano The New York Times, soldados da Rússia já estão na cidade. O desespero tomou conta da população, que foi orientada pelo próprio governo a lançar coquetéis molotov na direção dos soldados da Rússia. A imprensa local, inclusive, tem ensinado a população a fazer o artefato.

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