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F1: Quais corridas ainda podem desafiar a McLaren em 2025?

Com título de Construtores garantido, McLaren encara reta final com cautela: México, Las Vegas e Catar podem expor fragilidades do MCL39

15 out 2025 - 13h28
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Piastri e Norris: no momento de decisão, onde é que a McLaren poderá não render?
Piastri e Norris: no momento de decisão, onde é que a McLaren poderá não render?
Foto: Pireli Motorsport

Ao final do GP de Singapura, já com o título de Construtores definido, Andrea Stella, chefe de equipe da McLaren, declarou que, das seis etapas que restavam no calendário de 2025, três pistas não seriam favoráveis ao MCL39, que teve seu último grande pacote de atualizações em Monza.

Diante da fala de Stella, logo surgiu a dúvida: quais seriam? A gente resolveu analisar...

Austin: Em tese, uma pista favorável à McLaren, dada a variação de altura e, especialmente, o primeiro trecho do traçado, que exige um bom jogo de direção e acerto de suspensão por conta da sequência de curvas. Aqui, a boa estabilidade e tração do MCL39 se sobressaem, mesmo tendo que lidar com a escolha mais “ousada” da Pirelli para os compostos, em um asfalto que exige muito: C1/C3/C4.

Cidade do México: Aqui pode ser complicado para as McLaren, não pelo comportamento dos carros, já que, mesmo com a grande reta, o problema de arrasto excessivo do MCL39 acaba sendo amenizado pela altitude, mas sim pela gestão dos motores. Ambos estão no limite das peças, e pelo fato de o ar rarefeito tirar potência (cerca de 20% a 25%), o funcionamento acaba ficando mais próximo do limite, o que aumenta os riscos de quebra.

Embora não seja uma pista tão favorável para ultrapassagens, pode ser um lugar em que a McLaren opte por fazer a troca e se preparar para o restante das provas. Além do mais, é uma pista em que a Red Bull tende a se sair melhor pelo acerto mecânico e pelo motor Honda.

Interlagos: Mais um lugar de altitude (bem menor do que no México, mas que também afeta). Já vimos trocas de motores aqui, embora a presença da Sprint Race possa ser um fator decisivo.

Historicamente, é mais uma pista em que a Red Bull anda bem. Mas como o RB21 tem se mostrado um animal diferente de seus antecessores, mesmo com as últimas modificações, não dá para dizer que os taurinos baterão de frente.

Las Vegas: Mesmo encravado nas ruas, o circuito é extremamente veloz, e aqui a McLaren pode sofrer. O MCL39, mesmo sendo um ótimo carro, carrega uma característica marcante deste regulamento atual: o arrasto elevado.

O que isso quer dizer? Que o carro precisa fazer maior esforço para “romper” o ar e, com isso, gera menos velocidade. Tanto que a última atualização veio em Monza justamente para tentar diminuir um pouco esse problema.

Aqui é outra janela possível para trocar os motores, justamente pela aceleração plena ser usada em quase todo o traçado. Cabe lembrar que uma unidade nova pode significar cerca de 50 cv a mais do que uma em uso. Outro ponto é a temperatura dos pneus: uma das vantagens da McLaren é o bom trato com eles, mas fazer com que cheguem à temperatura ideal...

Qatar: Aqui é outro lugar em que a McLaren pode sofrer um pouco. Embora seja uma corrida noturna, o circuito nunca foi recapeado e o desgaste é forte. Além disso, quase metade do traçado é de alta velocidade, o que pode prejudicar. Piastri e Norris devem optar por um acerto que os favoreça no trecho misto para compensar a perda na parte mais veloz.

Abu Dhabi: Mesmo com as modificações feitas há alguns anos, pode ser uma pista em que a McLaren tenha um bom desempenho. Apesar dos trechos de alta, a capacidade do MCL39 em curvas de média velocidade pode fazer a diferença aqui.

Em um momento em que Piastri e Norris disputam entre si e Verstappen ainda sonha com mais um título, a McLaren pode se impor, mesmo sem mexer no MCL39. Porém, é bom ver o que acontece.

Esta é uma avaliação com base no que vimos na temporada. Pode ser totalmente “furada”, mas o que é a vida se não podemos especular, não é verdade? A McLaren ainda é favorita, mas pode perder para si mesma e para um Verstappen implacável.

Parabólica
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