Rosenqvist duvida de participação de Palou na Indy 2023: "Não parece que vai correr"
Felix Rosenqvist levantou dúvidas sobre o futuro de Álex Palou, recém-contratado pela McLaren, e afirmou que pretende continuar com a equipe na Indy após pódio em Toronto
Felix Rosenqvist saiu de Toronto com seu primeiro pódio na Indy em dois anos. Mesmo assim, o foco não ficou no sueco, e sim na nova contratação da McLaren: o atual campeão, Álex Palou. O sueco revelou que o negócio já havia sido fechado meses atrás, mas que acredita que haja uma possibilidade do espanhol não competir em 2023 por conta da briga judicial envolvendo a equipe de Woking e a Ganassi.
"Pelo que escutei, não me parece que Álex tem… quero dizer, eu não sei o que está acontecendo lá. No momento, não parece que ele vai correr. Vai depender dos advogados e tal. Honestamente, não é da minha conta. Sinceramente, acho que não mudou nada. Todo esse negócio foi fechado meses atrás. Eu não conhecia todos os detalhes que conheço agora, mas nada realmente mudou", explicou Rosenqvist.
Na tarde da última terça-feira (12), a Ganassi anunciou uma renovação de contrato com Palou. Horas depois, o próprio piloto comunicou em suas redes sociais que não reconhecia o acordo, que não tinha autorizado as aspas utilizadas no comunicado e que desejava sair da equipe após a temporada de 2022.
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Minutos depois, a McLaren anunciou a contratação do jovem de 25 anos, mas sem especificar em qual categoria Álex vai correr no próximo ano. Além da Indy, a equipe britânica está montando sua equipe na Fórmula E e pode ter uma vaga na Fórmula 1 caso opte por terminar o vínculo com o australiano Daniel Ricciardo. Palou também entrou para o programa de testes de carros prévios, que conta também com Pato O'Ward e Colton Herta, que recentemente testou o MCL35M em Portimão.
Com o anúncio de Palou e com O'Ward e Alexander Rossi com vínculos, Felix parece estar destinado a voltar para a Fórmula E, mas quer ficar na Indy. "Acho que se Zak [Brown, chefe da McLaren] tivesse certeza de que eu iria para a Fórmula E, ele já teria dito. Eu vou aproveitar essa chance. Se houver uma chance de eu estar aqui no próximo ano, vou tentar provar que posso fazer isso", afirmou o sueco.
Rosenqvist assinou uma renovação de contrato no mesmo estilo que Álex, sem especificar em qual categoria vai competir. Após terminar o GP de Toronto em terceiro, disse que quer provar que merece ficar na Indy. Graham Rahal inclusive apoiou o colega, e afirmou que, se tivesse vaga na RLL, adoraria trabalhar com Felix. Perguntado sobre procurar uma vaga em outra equipe, o sueco deixou seu destino nas mãos do chefão da McLaren.
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"Isso é uma questão para o Zak. Já disse que estou muito feliz com a equipe. Acho que trabalhamos duro nos últimos dois anos para formar uma equipe muito forte. Temos uma boa estratégia, bons pit-stops. Acho que agora consigo extrair o máximo do carro na maioria dos fins de semana. Acho que se você me perguntasse no final do ano passado, obviamente teria sido uma resposta diferente", contou Rosenqvist.
"Mas agora estou muito feliz onde estou. Acho que seria louco se dissesse que queria ir para outro lugar. Quero estar onde estou agora. A McLaren se tornou um lar para mim. Mas depende do Zak. Ele é o homem que está fazendo os movimentos. Provavelmente vai levar algumas semanas antes de sabermos mais. Espero que hoje tenha mudado alguma coisa. Minha ambição é continuar provando desta maneira", concluiu o sueco.
Com o pódio em Toronto, Rosenqvist ocupa agora a nona posição na classificação da Indy com 244 pontos, 107 a menos do que o líder Marcus Ericsson, da Ganassi. A categoria retorna já no próximo sábado (23), para o GP de Iowa 1, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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