/images.terra.com/2019/01/07/75o43o0earfc5dq32bhtbpph3f.png "Logo do Athletico Paranaense")
Arena da Baixada: veja erros e acertos em evento-teste
Nesta quarta-feira, com o jogo Atlético-PR x Corinthians, a Arena da Baixada recebeu seu segundo jogo-teste no local, sendo o primeiro sob supervisão e gerência da Fifa. Depois de quase ser excluído da Copa do Mundo, o estádio foi reafirmado e acelerou sua reforma.
O Terra acompanhou o evento-teste oficial de perto e relata as impressões sobre o que deu certo e o que precisa mudar até a estreia na Copa do Mundo, no dia 16 de junho, com a partida Irã x Nigéria. Os acertos são maioria, mas alguns aspectos preocupam.
Confira abaixo a análise de erros e acertos da Arena da Baixada:
Iluminação: Com 308 refletores e 4.900 luminárias em led, a iluminação da Arena da Baixada está perfeita. O sistema havia sido testado por diversas noites pelo clube e, após alguns ajustes, está mais do que aprovada.
Sistema de som: Formado por 72 alto-falantes para as arquibancadas e aproximadamente 1.500 para o som das áreas internas do estádio, o item também está aprovado. Porém, neste jogo-teste em particular, a altura do som esteve excessiva em alguns momentos.
Telões: Um atrás de cada gol, a Arena possui dois telões de 77m² cada. Ambos já foram testados e, na última noite, mostraram que estão prontos para uso, passando a partida ao vivo sem travar e com alta qualidade.
Acessos e corredores: Corredores e escadas amplas, além da grande esplanada, ajudaram no fluxo dos torcedores na entrada e saída da partida. A sinalização também é clara e fácil de achar. Amontoado de torcedores, mesmo com público total, será raro de ver na Baixada.
Assentos e visibilidade: Com cadeiras reclináveis, o conforto é garantido no estádio. Além disso, a distância para a passagem de outros torcedores é cômoda. Tendo 7,60 m atrás do gol e 6,10 m nas laterais, a distância para o campo é a menor dentro todos os estádios do país e garante boa visão em qualquer setor: tanto inferior quanto superior.
Voluntariado: Quando começou a formar filas na Avenida Getúlio Vargas, os 150 voluntários espalhados por dentro e fora do estádio ajudaram a desafogar o fluxo e orientaram os torcedores através de alto-falantes para acessos vazios, como o VIP, que foi liberado para evitar transtornos.
Alimentação: Mesmo com quantidade de estabelecimentos abertos abaixo da capacidade total, as lanchonetes deram conta do fluxo dos torcedores e poucas filas eram vistas. Os preços estavam razoáveis: refrigerante (R$ 5), água (R$ 2), sanduíches e cachorro-quente (R$ 6).
Smarts: Alguns torcedores, na chegada, tiveram problemas com os smart-card. Com a reclamação e sem poder conferir a adimplência dos sócios, algumas filas se acumularam nas catracas. O clube, após certo tempo, decidiu liberá-los.
Imprensa: Com o prédio de mídia em construção e que fica pronto apenas após o Mundial, o estádio vai improvisar estrutura no estacionamento. Na noite de quarta os profissionais foram colocados em um setor das cadeiras, na Brasílio Itiberê, para realizar o trabalho com algumas dificuldades e restrições. A ideia do presidente Mario Celso Petraglia, inclusive, era barrar a imprensa novamente. Porém, o Comitê Organizador Local (COL) interviu e exigiu a presença.
Banheiros: A Arena terá 155 banheiros no total e tem vasos sanitários suficientes. Porém, faltou água nas torneiras desde a abertura dos portões para a torcida.
Trânsito: Até pelo horário e por não bloquear as ruas, o trânsito nas proximidades era intenso perto e longe do estádio. Não foram poucos os torcedores que entraram na Arena com a bola já rolando.
Entorno: A maior preocupação até aqui. As obras seguem em ritmo intenso, mas ainda tem muito o que fazer, com calçadas inacabadas e muita lama.
Estacionamento: Sem a possibilidade de utilizar o estacionamento, que ainda não está pronto, a torcida teve que procurar vaga nas redondezas. Muitos tiveram que parar seus veículos longe do estádio.
Acabamento: Assim como o entorno do estádio, a Arena vai precisar de ritmo intenso para ficar pronta de fato. Mesmo imponente, o local carece de acabamento por todos os setores. Dá para dizer que, atualmente, o palco paranaense para a Copa está cru neste sentido.
