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Prefeito de BH fala sobre caso de homofobia no Atlético-MG

Ex-presidente do clube, Alexandre Kalil se posicionou contra a atitude de parte da torcida atleticana e criticou o STJD

20 set 2018 - 17h24
(atualizado às 18h49)
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Ex-presidente e atual prefeito de BH, Alexandre Kalil usou sua página no Facebook sobre os cânticos homofóbicos no clássico contra o Cruzeiro.

Em vídeo, Kalil comentou a atitude do torcedor que estava no Mineirão e criticou o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que fará uma denúncia contra o clube pelos atos.

"Eu quero falar sobre aquele episódio triste e lamentável com a torcida do Atlético-MG no último domingo. Não foi legal. A torcida fez muito mal em citar político. Fez mal porque o Atlético-MG é o rei da Parada Gay e da camisa rosa. Somos todos iguais", disse o prefeito.

Sempre verborrágico, o ex-presidente do time alvinegro citou uma provocação sofrida quando ainda era candidato a prefeitura de BH por parte de cruzeirenses.

Mesmo na prefeitura, Kalil ainda se manifesta sobre a vida do Galo- (Foto: Pedro Souza / Atlético)
Mesmo na prefeitura, Kalil ainda se manifesta sobre a vida do Galo- (Foto: Pedro Souza / Atlético)
Foto: LANCE!

"Na minha campanha, falaram que eu não gostava de mulher, tentaram fazer isso comigo. Eu realmente sou boca suja, melhorei um pouquinho, mas ainda sou. Acabou esse negócio de boquinha limpa. Vamos falar o que tem de ser falado", explicou.

Em seguida, voltou a sua fala para uma possível sanção do STJD contra o Atlético-MG.

"O STJD não vai fazer nada contra o Atlético-MG. Aquele tribunal lá do Rio de Janeiro é uma esculhambação. Quero lembrar que o Jonas Lopes (Jonas Lopes de Carvalho, ex-auditor e ex-presidente em exercício do tribunal) é um cara tão correto, que ele e o pai foram presos por corrupção no Rio de Janeiro. Então, esse é o tipo de julgadores do STJD. É uma porcaria de tribunal que só sabe prejudicar mineiro e gaúcho", disse em tom irônico.

O STJD vai denunciar o Atlético-MG pelos cânticos de domingo no artigo 191 do código de disciplina desportiva, o que pode gerar uma multa de até 100 mil reais e perda de pontos no Brasileiro.

Ouça o podcast Terra Futebol:

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