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Atlético-MG perde, mas alivia pressão com classificação nos pênaltis na Sul-Americana

Sob tensão do extracampo, time consegue se manter vivo no torneio continental

25 jul 2025 - 23h54
(atualizado em 25/7/2025 às 00h00)
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O Atlético-MG perdeu para o Atlético Bucaramanga nesta quinta-feira pelo jogo de volta dos playoffs da Copa Sul-Americana. A derrota por 1 a 0 fez com que os mineiros precisassem encarar a disputa por pênaltis, na Arena MRV, Belo Horizonte. Nas penalidades, o time da casa conseguiu avançar.

Everson brilhou ao defender duas cobranças e converter o pênalti decisivo para eliminar os colombianos por 3 a 1, aliviando a pressão no clube

Agora o adversário do time brasileiro será o Godoy Cruz, com o segundo jogo decisivo em solo argentino. O Atlético-MG se juntou ao Fluminense, como os únicos representantes do Brasil na competição continental. As datas dos confrontos ainda serão definidas pela Conmebol.

A semana do Atlético-MG foi conturbada. Logo após a derrota para o Palmeiras pelo Brasileirão, torcedores organizados pressionaram os jogadores no saguão do aeroporto. Dias depois, diversos jogadores notificaram o clube cobrando atraso de salário. Rony inclusive chegou a entrar com rescisão contratual, porém recuou, após conversas com diretoria e o técnico Cuca. Além disso, troca de farpas entre Scarpa e Lyanco nas redes sociais também agitou os bastidores do time mineiro.

Foi com esse cenário que o Atlético-MG entrou em campo, mas buscou se manter focado no jogo. Mesmo com vaias para Rony e Scarpa, a dupla era quem ditava o sistema ofensivo atleticano. O meia achou belo passe para Hulk, que tentou por cobertura e errou o alvo. Depois, Scarpa arriscou, o goleiro colombiano espalmou e, no rebote, Rony acertou a rede pelo lado de fora.

O time brasileiro seguiu com mais volume no ataque. Desta vez foi Dudu que obrigou duas defesas de Quintana, em chutes da entrada da área. Até então tímido na partida, o Bucaramanga foi efetivo e aproveitou a bola aérea para abrir o placar. Após cobrança de falta na área, Mena subiu entre a defesa e cabeceou, aos 44, para deixar tudo igual no agregado.

O Atlético-MG voltou do intervalo com a mesma postura. Sem se afobar, começou a empilhar chances e formar uma blitz na frente do gol colombiano. Dudu, de cabeça, triscou o travessão. Depois, Hulk soltou o pé e esquentou as luvas de Quintana. Empurrado pela torcida, Alonso cabeceou forte, mas viu a bola explodir no travessão. Tentando esfriar o jogo, o Bucaramanga passou a abusar da cera.

Sem conseguir resultar a pressão inicial em gol, o relógio passou a ser o inimigo do time mineiro, aliado à paciência do torcedor, que aos poucos se esgotava. Acelerando jogadas e abusando do jogo aéreo, já não conseguia manter o ímpeto ofensivo e via o Bucaramanga começar a gostar do jogo com contra-ataques. Apesar de todo o volume criado, o Atlético-MG não conseguiu balançar às redes e a decisão foi para a marca da cal.

Hulk chamou a responsabilidade e converteu a primeira cobrança para dar confiança aos companheiros, mas Scarpa e Bernard desperdiçaram na sequência. Para sorte deles, Everson pegou a cobrança de Henao, e Mena isolou. Gabriel Menino voltou a colocar o Atlético em vantagem novamente. Na quarta cobrança, Everson brilhou defendendo a batida de Zárate. Logo depois de fazer a defesa, o próprio goleiro cobrou para se tornar o herói da classificação.

Estadão
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