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Argentina reencontra Holanda 36 anos após drama e êxtase

9 jul 2014 - 07h06
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Em 1978, a Argentina era uma seleção em busca de afirmação justamente em casa. Naquele ano, a nação sul-americana recebeu a Copa do Mundo e teve como adversária na final a Holanda. Trinta e seis anos depois, as duas seleções se reencontram com bagagens diferentes, mas com a meta de retornar à final de um Mundial.

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Ao chegar à partida disputada no Monumental de Nuñez, a Argentina tinha a responsabilidade de ser campeã em casa e levantar sua primeira Copa. Do outro lado estava a Holanda, que carregava a imagem do time que brilhou sem ser campeão quatro anos antes, ainda que desta vez sem o astro Johan Cruyff. O resultado foi vitória anfitriã por 3 a 1 na prorrogação e primeiro Mundial albiceleste.

Luque salta sobre Brandts na final da Copa de 1978
Luque salta sobre Brandts na final da Copa de 1978
Foto: AFP

A Argentina abriu o placar com Mario Kempes aos 38min do primeiro tempo e viu os holandeses empatarem na etapa complementar, aos 37min, com Dirk Nanninga. Quando faltam poucos instantes para o fim do tempo regulamentar, os donos da casa quase viram o título se esvair a partir de chute de Rob Rensenbrink, mas a finalização acertou a trave. Na prorrogação, gols de Kempes e Daniel Bertoni garantiram a conquista inédita.

Há pouco daqueles times nas equipes que vão entrar em campo nessa quarta-feira, na Arena Corinthians, às 17h, na luta para enfrentar a Alemanha na final. A Argentina de 1978 podia contar com grandes jogadores como Kempes, Ardiles e Passarella, mas não contava com um Lionel Messi como referência.

A atual equipe albiceleste tem em seu camisa 10 a maior esperança, assim como fez com Diego Maradona durante a década de 1980, ainda que conte com coadjuvantes de talento, como Gonzalo Higuaín e Ezequiel Lavezzi.

Na Holanda, porém, as diferenças são mais profundas. A equipe de Ernst Happel mantinha a tradição holandesa de futebol ofensivo e com três atletas na frente. Para chegar à semifinal, Louis Van Gaal optou por quebrar o dogma batavo e vem atuando somente com Robin Van Persie e Arjen Robben na frente.

As diferenças também dizem respeito à classificação argentina. Em 1978, a equipe da casa precisou da controversa vitória por 6 a 0 sobre o Peru para eliminar o Brasil na segunda fase e garantir a classificação à final. Já a equipe de Messi teve partidas relativamente tranqüilas até a semifinal, em que tomou poucos sustos.

A exceção ficou por conta do triunfo sobre a Suíça, quando fez o 1 a 0 a 13min do segundo tempo da prorrogação e viu os europeus desperdiçarem a chance de levar a disputa aos pênaltis com chute na trave nos segundos finas. Uma semelhança com a conquista de 1978 que os argentinos podem levar no coração para que dê esperança para o tricampeonato.

Fonte: Terra
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