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Após anos de estudo, Adilson Batista comemora retorno com bom trabalho

9 out 2018 - 09h03
(atualizado às 09h03)
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Adilson Batista ficou quase três anos sem comandar uma equipe de futebol. Contudo, o treinador de 50 anos voltou ao batente em 2018 e foi um dos responsáveis pela recuperação do América-MG após a saída de Enderson Moreira, para o Bahia. Pelo Coelho, ele só perdendo quatro vezes em catorze jogos, sendo que entre os grandes do eixo Rio-São Paulo só saiu derrotado para o Botafogo.

Durante seu período sem trabalhar, o técnico aproveitou para estudar futebol e se aperfeiçoar. Além disso, ele chegou a ter cinco ofertas de clubes brasileiros, entretanto o negócio não acabou se concretizando.

"O período foi longo, mas tiveram alguns convites. Foram cinco clubes que eu quase acertei. Dentro desse período terminei a licença A e Pro (da CBF), conclui alguns cursos na Universidade de Futebol, vim na Universidade de Viçosa, tiveram palestras, simpósios. Também fui para os Estados Unidos acompanhar a Florida Cup. Visitei os times alemães e da Inglaterra, Chelsea, Arsenal", declarou, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

"Também fui para o Uruguai, Paraguai e Argentina para acompanhar jogos e conversar com outros treinadores. Eu vi também o trabalho do Eduardo Rangel. Teve palestra com Parreira e Tite. Nos cursos você trabalha com profissionais que trabalharam na Europa. Além de aprender, tem a troca de experiência que é muito importante", completou Adilson Batista.

O treinador ainda comentou como vem sendo o seu início de trabalha no América-MG, que tem como principal objetivo na temporada permanecer na primeira divisão. Ele também destacou que não pensou no fato do Coelho permitir trabalhos mais longos quando optou em voltar a trabalhar.

"Cheguei na zona de rebaixamento e tivemos uma recuperação. Tivemos algumas dificuldades em alguns jogos, mas estamos no caminho certo para conseguir o objetivo do clube, que é a permanência. É sempre um trabalho difícil, árduo, o campeonato brasileiro é difícil. Eu tive dificuldades em relação a formação por questões de lesão e suspensão. Foram 13 escalações diferentes, então acaba atrapalhando o coletivo, mas estou contente com o trabalho", afirmou.

"Na ocasião, o (diretor) Ricardo Drubscky me ligou. Teve a questão de oportunidade de voltar a trabalhar. Não pensei nesse aspecto (da continuidade). Tenho contrato até dezembro e quero cumprir meu objetivo", comentou antes de responder se acredita que seu bom trabalho fará ele ser lembrado por outras equipes. "Tenho consciência que o mercado sabe quem são os profissionais que tem capacidade, competência e trabalho. O meio me respeita e para mim isso é o mais importante", concluiu Adilson Batista.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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