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Walmart demitirá centenas de funcionários e realocará outros, diz fonte

14 mai 2024 - 14h27
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O Walmart está cortando centenas de empregos corporativos e pedindo à maioria dos trabalhadores remotos para se transferirem para três escritórios principais de tecnologia da empresa ou para deixarem a companhia, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta terça-feira.

Os trabalhadores de escritórios menores da gigante do varejo dos EUA, nas cidades norte-americanas de Dallas, Atlanta e Toronto estão sendo convidados a se mudarem para outras centrais, como a base corporativa do Walmart em Bentonville, Arkansas, bem como Hoboken, Nova Jersey, ou Sunnyvale, Califórnia, disse a fonte à Reuters. O Walmart fechará esses centros menores ainda este ano, acrescentou a fonte.

Em reunião com funcionários na segunda-feira, os trabalhadores remotos receberam um prazo até 1º de julho para decidirem sobre a realocação ou demissão com indenização, de acordo com a fonte.

Aqueles que optarem por sair da empresa receberão duas semanas de pagamento por cada ano trabalhado no Walmart como indenização, disse a fonte.

O Walmart deve divulgar resultados de primeiro trimestre na quinta-feira. A companhia empregava cerca de 2,1 milhões de trabalhadores em 31 de janeiro, a maioria deles funcionários de lojas e depósitos.

A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

"Isso provavelmente é apenas parte de um impulso mais amplo em direção à eficiência operacional. A exigência de que os trabalhadores remotos se apresentem no escritório é uma forma de fazer com que as pessoas se demitam em vez de fazer uma demissão", disse Brian Jacobsen, economista-chefe da Annex Wealth Management, que detém ações do Walmart em fundos mútuos e ETFs que administra.

"Dar às pessoas a opção de se mudarem para um centro não é uma grande escolha. É mais uma escolha de se demitir ou não", acrescentou Jacobsen.

No mês passado, o Walmart anunciou o fechamento de todas as suas 51 clínicas de saúde e  o encerramento de operações de saúde online, dizendo que o modelo não é sustentável. A empresa também disse no ano passado que espera que cerca de 65% de suas lojas sejam atendidas por automação até o final do ano fiscal de 2026.

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