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Blog The Speaker

O uso de calmante antes da apresentação é uma boa estratégia para controlar o nervosismo?

Antes de falarmos sobre o uso de calmantes, é necessário entendermos primeiro de onde vem o medo de falar em público.

24 jun 2020 - 08h00
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Olá, Speaker!

O medo de falar em público é real. Aliás, a glossofobia é uma das fobias mais recorrentes entre os brasileiros, que sentem pânico só de pensar em encarar uma situação de exposição de fala: entrevistas, exposições orais, reuniões e tantas outras.

No entanto, falar em público é uma competência cada vez mais requisitada pelo mercado de trabalho. Se antes essa habilidade era mais restrita a certas profissões, hoje, ela deve ser desenvolvida e aprimorada por profissionais de todas as áreas e cargos.

Para tentar controlar esse medo, algumas pessoas apostam no uso de calmantes antes da apresentação. Mas será que essa é a melhor forma de superar o nervosismo prévio a uma situação de exposição de fala? Confira aqui.

Foto: Shutterstock

De onde vem o medo de falar em público?

Antes de falarmos sobre o uso de calmantes, é necessário entendermos primeiro de onde vem o medo de falar em público.

O medo é uma reação normal do ser humano, que, geralmente, aparece sempre que nosso corpo e mente se sentem em uma situação de perigo. O que acontece é que, na nossa cultura, não somos devidamente preparados para encarar situações de exposição de fala e, por isso, sentimos tanto nervosismo.

O medo de falar em público acontece, em grande parte, pelo despreparo em relação a essa habilidade.

Costumo fazer uma comparação entre falar em público e dirigir. Pense: uma pessoa que não foi treinada a dirigir, que não conhece as marchas ou os controles, precisa assumir a direção do veículo. Ela se sentirá confortável ou terá medo?

É muito provável que sinta medo, justamente porque não teve o treinamento necessário. Falar em público também é uma habilidade e, como tal, precisa ser desenvolvida e aprimorada. Como alguém que não foi devidamente orientado pode se sentir 100% seguro ao subir num palco e se apresentar? 

Calmantes antes da apresentação: usar ou não usar?

Agora que já vimos que o medo de falar em público está diretamente ligado à falta de preparo em relação a essa habilidade, vamos voltar à pergunta central da nossa conversa de hoje: vale a pena usar calmantes antes da apresentação?

Bem, os calmantes – sejam os naturais ou não – têm uma série de efeitos no nosso corpo e na nossa mente. Para gerar a sensação de tranquilidade, podem interferir, de certo modo, em outros aspectos, como, por exemplo, na concentração e no desenvolvimento do raciocínio.

Tanto a concentração quanto a capacidade de raciocinar rapidamente são sumamente necessárias em situações de exposição de fala. Em razão disso, é preciso pensar duas vezes antes de tomar a decisão de fazer uso dessas substâncias.

No entanto, a questão principal é:

O uso de calmantes resolverá o seu medo de falar em público ou é apenas uma medida paliativa?

É uma medida paliativa, Speaker. Portanto, não é uma solução real para superar o medo de falar em público e aprimorar essa habilidade. Como perder essa fobia, então?

Como perder o medo de falar em público?

Se o medo de falar em público vem da falta de preparo em relação a essa competência, o caminho é um só: se preparar. Isso implica entender e conhecer os três pilares básicos da oratória, sendo eles:

A organização do conteúdo da sua fala

A sua expressão corporal

A sua expressão vocal

Trabalhar esses três pilares – e as técnicas envolvidas em cada um deles – é a forma mais eficiente de perder o medo de falar em público e, ao mesmo tempo, de se tornar um melhor comunicador.

Ao entender mais sobre esse universo (o da comunicação) e receber orientações práticas de como agir em uma situação de exposição de fala, as pessoas se sentem mais preparadas. Logo, o medo e o nervosismo tendem a diminuir consideravelmente.

Aprimorando as performances nos palcos, alteramos o padrão negativo que gera o medo de falar em público. Com o passar do tempo, essas deixam de ser situações traumáticas e passam a ser vistas como o que são: oportunidades de inspirar os demais!

Fonte:

www.thespeaker.com.br

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