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Uber deve precificar IPO em meio a cenário sombrio do mercado

9 mai 2019 - 09h51
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A Uber vai precificar sua oferta pública inicial nesta quinta-feira, a mais importante dos Estados Unidos desde o Facebook há sete anos, contra um cenário de mercados financeiros turbulentos e a queda de preço da ação de sua rival norte-americana Lyft.

30/04/2019
REUTERS/Jeenah Moon - RC1B3AA30A50
30/04/2019 REUTERS/Jeenah Moon - RC1B3AA30A50
Foto: Reuters

A Uber está ansiosa para evitar repetir o que aconteceu com as ações da Lyft, que tiveram um alto preço no IPO da empresa no final de março, mas vêm caindo desde então. As ações da Lyft caíram quase 11 por cento na quarta-feira, para um recorde de baixa de 52,91 dólares, bem abaixo do preço de IPO de 72 dólares por ação, depois que a empresa divulgou um prejuízo trimestral de 1,1 bilhão de dólares.

A Uber, a maior empresa do mundo em transporte de compartilhado, está buscando uma avaliação entre 80,5 bilhões e 91,5 bilhões de dólares no IPO. Isso está um terço abaixo do que os pessoas de dentro da startup esperavam no ano passado, um sinal de sua abordagem mais cautelosa logo após os problemas da Lyft.

Muito da conversa sobre os preços entre a Uber e seus consultores está concentrada em torno da faixa de preço de 44 a 50 dólares por ação, embora nenhuma decisão final tenha sido tomada, disse uma fonte a par do assunto.

Alguns ainda consideram que a ação está muito cara.

A Uber deve precificar o IPO após o fechamento dos mercados dos EUA. Um porta-voz da empresa se recusou a comentar.

A Uber pretende vender 180 milhões de ações na oferta para levantar até 9 bilhões de dólares, com outros 27 milhões potencialmente vendidos por investidores existentes por até 1,35 bilhão de dólares.

A Uber divulgou um prejuízo líquido atribuível à empresa no primeiro trimestre de 2019, de cerca de 1 bilhão, com receita de aproximadamente 3 bilhões de dólares.

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