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Trump avalia investigar firmas de tecnologia e redes sociais

Presidente dos Estados Unidos ameaça abrir processos contra companhias como Facebook e Twitter desde agosto

23 set 2018 - 22h05
(atualizado em 24/9/2018 às 09h04)
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A Casa Branca elaborou o rascunho do que pode se tornar uma ordem executiva para que agências antitruste e policiais federais investiguem as práticas de negócios de empresas de internet e redes sociais. As informações são de fontes ligadas ao assunto e foram inicialmente publicadas pela agência de notícias Bloomberg.

O pedido ainda está em fase preliminar, dizem as fontes, e precisaria ser revisado por outras agências de governo antes de chegar à mesa de Donald Trump. Até o momento, não consta no documento o nome das empresas que passariam pela investigação, nem está claro se Trump irá de fato aprovar a medida. A Casa Branca não quis comentar.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

O indício de uma investigação contra empresas de internet e de redes sociais surge após críticas de políticos republicanos, entre eles o presidente dos Estados Unidos. Trump e seus aliados alegam que companhias de tecnologia promovem censura contra políticos do partido republicano.

Em agosto, Trump usou sua conta no Twitter para dizer que "as empresas de redes sociais são totalmente discriminatórias contra as vozes republicanas e conservadoras" e que a sua administração não mais permitiria que isso acontecesse, mas não entrou em detalhes como faria isto.

"Eles estão censurando as opiniões de muitas pessoas da direita, enquanto ao mesmo tempo não fazem nada contra os outros", justificou Trump em tom de ameaça.

Facebook e Twitter negam que tenham se envolvido em censura por motivos políticos. Nos últimos meses, as duas companhias fortaleceram suas políticas internas que suspendem ou banem de suas plataformas usuários que violam regras, como intimidação e assédio. Com isso, centenas de contas falsas de usuários de diferentes partes mundo foram excluídas das redes sociais.

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