PUBLICIDADE

Taxa Selic: veja detalhes sobre o último reajuste do ano

A oitava reunião do Copom para reajuste da taxa Selic começa na próxima terça-feira (07). A estimativa é de que a taxa básica de juros suba para 9,25% a.a.

6 dez 2021 - 16h33
Compartilhar
Exibir comentários
Atualmente, a taxa Selic está em 7,75% a.a.
Atualmente, a taxa Selic está em 7,75% a.a.
Foto: Shutterstock / Finanças e Empreendedorismo

A cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne para reajustar a taxa básica de juros da economia, que é a taxa Selic. E na próxima terça e quarta-feira (dias 07 e 08), acontece o oitavo e último reajuste do ano.

A expectativa é de que nos próximos dias a taxa Selic seja elevada para 9,25% a.a, o que representa o aumento de 1,5 ponto percentual do valor que o indicador possui hoje, que é de 7,75% a.a. O reajuste da taxa Selic serve sempre como uma tentativa de frear o avanço da inflação, que é medida pelo IPCA

Vale lembrar que a taxa Selic é referência para os demais juros da economia. Trata-se da taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

Aumento da Selic

A taxa Selic passou a avançar a partir de março deste ano, quando o percentual saiu de 2% para 2,75%. Em seguida, a estimativa de fechamento da Selic em 2021 passou a aumentar a cada encontro, chegando ao momento em que o próprio BC confirmou que a taxa Selic teria que aumentar pelo menos 1 ponto percentual a cada encontro.

Essa movimentação possui uma única finalidade, que é conter o avanço da inflação no Brasil. Por isso, quando o Copom aumenta a taxa Selic, a intenção é a de desaquecer o mercado, estimulando a poupança e encarecendo o crédito.

Já quando a taxa Selic diminui, a tendência é de incentivo ao consumo, estimulando a atividade econômica da população. Então, o crédito fica mais barato.

Esse aumento da taxa Selic já é nítido em áreas como o aumento no preço dos empréstimos e a redução no consumo da população. 

Por sua vez, um reflexo positivo do aumento da taxa Selic é no rendimento da poupança. Se a taxa Selic ultrapassar o percentual de 8,5%, a poupança passará a operar de uma outra maneira: sua rentabilidade anual passa 0,5% mensal acrescido de taxa referencial.

Mesmo com a taxa referencial zerada desde 2017, a poupança passaria a funcionar então no mesmo patamar da "antiga poupança". Anualmente, a poupança renderia próximo de 6,17% ao ano.

Por fim, se a taxa Selic cumprir o esperado, ela encostará no resultado de setembro de 2017, quando a Selic estava em 9,25%.

Com informações de Agência Brasil e Folha de São Paulo.

Finanças e Empreendedorismo
Compartilhar
Publicidade
Publicidade