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RJ: Assembleia Legislativa concede vale-alimentação de R$ 4 mil a funcionários

Assembleia Legislativa gastou mais de R$ 149 milhões com o benefício em 2022

23 mai 2023 - 18h40
(atualizado em 23/5/2023 às 08h42)
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Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
Foto: Divulgação/Alerj

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) paga mensalmente a quantia de R$ 4 mil de vale-alimentação para funcionários comissionados e servidores da Casa. Informações dão conta que há servidor que chega a ganhar R$ 210 por dia.

Segundo o RJ1, o benefício não aparece no contracheque dos servidores, pois é pago 'por fora', com depósito em conta corrente. O Terra cobrou uma explicação da Alerj sobre os valores. Em nota, o legislativo informou que os gastos citados são do ano passado e que a nova gestão da Casa vem reduzindo este ano consideravelmente os gastos. 

O valor do auxílio-alimentação é de R$ 70,00 por dia. Os funcionários podem receber uma cota (ou duas) de acordo com a discricionariedade do diretor do setor, excetuando-se somente os motoristas dos gabinetes que recebem três cotas, totalizando assim R$ 210 em um único dia. 

Esta não é a primeira vez que os gastos na Alerj viram notícia. No ano passado, os recursos gastos com alimentação bateram recorde: foram mais de R$ 149 milhões pagos ao benefício. 

No site da Transparência da Alerj não é possível saber qual deputado utilizou mais dos recursos destinados ao vale-alimentação. A ferramenta disponibiliza apenas o custo total no mês. 

O atual presidente do Legislativo fluminense é Rodrigo Bacellar, do PL, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Casa possui 70 parlamentares.

Alerj

Em nota enviada ao Terra, a Alerj informou que o primeiro ato de criação do reembolso de alimentação – como era chamado à época – é de 12 de janeiro de 1984. Afirma que a última mudança nas normas de distribuição do benefício foi feita em 2011, quando a cota foi fixada em até duas por funcionário e em até três para motoristas por conta da carga horária mais longa.

No entanto, ao assumir em fevereiro deste ano, a nova presidência da Alerj realizou detalhado levantamento sobre o repasse do auxílio-alimentação nas legislaturas anteriores e decidiu vetar o pagamento da terceira alimentação para os motoristas da área administrativa. 

"É importante enfatizar que a nova presidência da Alerj cortou auxílio-alimentação dos motoristas administrativos e vem reduzindo consideravelmente os gastos. Essa foi uma medida para promover redução de custos da Casa, que já gerou uma significativa economia nos meses de março e abril. A atual gestão criou, inclusive, métodos de impedir possíveis erros no sistema", diz o legislativo.

Fonte: Redação Terra
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