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Produção industrial tem em janeiro maior avanço desde 2003

Setor registrou alta de 2% em relação a dezembro; na comparação mensal, porém, houve queda de 5,2%, segundo o IBGE

4 mar 2015 - 10h27
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Um funcionário verifica tubos de cobre em uma companhia metalúrgica em São Paulo. A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira ficou em 82,7 por cento em janeiro, com dados dessazonalizados, maior em relação a dezembro (82,1 por cento), informou nesta terça-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 20/04/2012
Um funcionário verifica tubos de cobre em uma companhia metalúrgica em São Paulo. A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira ficou em 82,7 por cento em janeiro, com dados dessazonalizados, maior em relação a dezembro (82,1 por cento), informou nesta terça-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 20/04/2012
Foto: Nacho Doce / Reuters

A produção industrial brasileira iniciou 2015 com alta de 2% em janeiro na comparação com o mês anterior, acima do esperado e melhor resultado mensal desde junho de 2013, porém insuficiente para recuperar as perdas anteriores e com as perspectivas ainda apontando fragilidade do setor.

Na comparação com um ano antes, a produção teve queda de 5,2% em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

O resultado mensal de janeiro, melhor desde a alta de 3,5% em junho de 2013, recuperou apenas parte da perda de 4,3% acumulada em novembro e dezembro e está 8,9% abaixo do nível recorde registrado em junho de 2013, de acordo com o IBGE.

O desempenho do setor no final de 2014 foi ainda pior do que o divulgado anteriormente, uma vez que o IBGE revisou a produção de dezembro sobre o mês anterior para uma queda de 3,2%, ante contração de 2,8% informada antes.

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Com isso, a indústria terminou o ano passado com contração de 3,3% na produção, ligeiramente pior do que a queda de 3,2% divulgada antes, segundo o IBGE.

A alta de janeiro sobre dezembro ficou acima da mediana das expectativas de analistas em pesquisa da Reuters de avanço de 1,5%, porém o dado na base anual foi pior, uma vez que a projeção era de recuo de 4,7%.

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