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Possível tarifa aos EUA deve beneficiar venda de carne suína do Brasil à China, diz ABPA

23 mar 2018 - 14h15
(atualizado às 16h36)
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Os embarques brasileiros de carne suína podem ser beneficiados com a possível elevação da tarifa de importação da China aos Estados Unidos, afirmou em nota nesta sexta-feira o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra.

Embalagens de carne 
12/10/2017
REUTERS/Sergei Karpukhin
Embalagens de carne 12/10/2017 REUTERS/Sergei Karpukhin
Foto: Reuters

A afirmação foi feita após o anúncio do Ministério do Comércio chinês sobre a possibilidade de aumento para 25 por cento das tarifas para produtos suínos norte-americanos.

Em 2017, os Estados Unidos exportaram para a China o equivalente a 275 mil toneladas de carne suína in natura, gerando receita de 488 milhões de dólares, disse a ABPA, citando números do Trademap. 

No mesmo período, conforme a ABPA, o Brasil embarcou 48,9 mil toneladas para o território chinês, com receita de 100,6 milhões de dólares.

Segundo Turra, os importadores chineses já vinham incrementando suas compras desde janeiro deste ano. No bimestre, a alta acumulada chega a 140 por cento, com 25,5 mil toneladas embarcadas, destacou. 

Com o embargo russo, Turra destacou que a China assumiu, em fevereiro, a liderança entre os maiores compradores de carne suína do Brasil, importando 11,959 mil toneladas no mês (o equivalente a 28,4 por cento do total).

"Houve um notável incremento nos negócios com o mercado chinês no primeiro bimestre deste ano. Neste contexto, o Brasil sempre manifestou seu interesse em fortalecer as parcerias pela segurança alimentar na China", disse Turra na nota.

"Vemos que, a partir deste novo cenário, esta parceria pode ser significativamente ampliada, reduzindo os impactos do embargo russo."

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