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Petrobras: Até o fim do ano vamos anunciar projeto de transição energética interessante, diz Magda

'Não é greenwashing (sem impacto efetivo)', diz a presidente da companhia em evento na Firjan, nesta sexta-feira, 5

5 dez 2025 - 17h17
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RIO - A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que o conselho de administração da estatal vai aprovar, até o final do ano, um projeto de transição energética "interessante, e que não é greenwashing (sem impacto efetivo)", disse a executiva em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

A executiva apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 da empresa para empresários fluminenses, lembrando que o plano se estende até 2050, quando a companhia pretende atingir emissões líquidas zero.

Magda também destacou os investimentos no Estado do Rio de Janeiro, com foco no Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, que segundo ela vai ganhar uma petroquímica "moderníssima", mas também não deu detalhes.

Aproveitamento de cascos de plataformas desativadas

A Petrobras lançou nesta sexta-feira, 5, licitação para um possível aproveitamento de cascos de plataformas que seriam descomissionadas. Os cascos das unidades poderiam ser usados na revitalização da bacia de Campos, projeto que foi colocado em espera diante dos altos custos dos equipamentos em um momento de preços baixos de petróleo.

Segundo a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, os preços das plataformas para revitalizar a bacia de Campos, "vieram com preços do pré-sal", informou, após receber o prêmio ANP de Personalidade da Indústria 2025.

Por este motivo, a estatal estuda uma maneira de reaproveitar os cascos das antigas plataformas que deveriam ser descomissionadas, vendendo a parte de cima (top side) das unidades como sucata e construindo uma nova plataforma com o antigo casco nos estaleiros brasileiros.

O objetivo é revitalizar os campos maduros da bacia de Campos que tiveram que ser adiados no Plano de Negócios 2026-2030 da empresa, como Albacora, Marlim Leste, Marlim Sul, com as plataformas de baixo custo, já que os preços das unidades novas inviabilizam os projetos.

"Estamos fazendo um estudo revendo aquilo tudo de Albacora, Marlim Sul, Marlim Leste, para ver o que pode otimizar de produção. Poços de revitalização têm que ter custo menor. Plataformas que estão sendo desativadas podem ser usadas. Vamos buscar a melhor maneira de reduzir capex", disse Sylvia.

Perfuração na Margem Equatorial

A perfuração do poço Morpho pela Petrobras, na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira, está sendo realizada sem problemas e já ultrapassou os 4 mil metros, da previsão total de chegar a 7 mil metros de profundidade, informou Sylvia Anjos.

Segundo ela, geóloga por formação, a operação está transcorrendo como o esperado e as equipes da Petrobras têm grande expertise e já enfrentaram desafios maiores no pré-sal.

"Já furamos 67 poços lá (na Margem Equatorial), em águas rasas. Águas profundas são o nosso quintal. As corrente são maiores, mas a gente chama o engenheiro de 'ele resolve'", disse Anjos após a premiação.

Ela informou ainda que a recente descoberta da estatal no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, terá um esquema de produção diferenciado, com objetivo de antecipar o início da produção.

"A gente vai fazer uma produção diferenciada, vamos conectar plataformas já existentes para tirar o primeiro óleo o mais rápido possível, e sem FPSO (plataforma), por tieback (conexão por dutos)", informou a executiva.

Segundo Anjos, a Petrobras possui estoque de dutos que não puderam ser usados no pré-sal por conta do alto teor de CO2 dos campos.

"Como (em Sudoeste de Tartaruga Verde) não tem CO2, devemos usar esses tubos lá, e teria economicidade absurda se pudermos usar", explicou. O objetivo é reduzir capex (investimento necessário para manter ou expandir a operação), reforçou.

Estadão
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