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Pessimismo global contamina negócios e Ibovespa perde 3,4%

Em Nova York, os índices S&P 500 e Nasdaq tiveram a pior semana desde maio de 2012

10 out 2014 - 18h25
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<p>Apenas tr&ecirc;s a&ccedil;&otilde;es do Ibovespa fecharam no azul: Oi PN, que na v&eacute;spera despencou mais de 13%, Fibria e Suzano PNA, estas duas &uacute;ltimas incentivadas pela alta do d&oacute;lar, que favorece empresas exportadoras</p>
Apenas três ações do Ibovespa fecharam no azul: Oi PN, que na véspera despencou mais de 13%, Fibria e Suzano PNA, estas duas últimas incentivadas pela alta do dólar, que favorece empresas exportadoras
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O crescente temor internacional com desaceleração econômica na Alemanha e na China se sobrepôs à dinâmica da corrida presidencial na Bovespa, que caiu forte nesta sexta-feira. Apesar do recuo, na semana a bolsa fechou no azul.

Pressionado pelo recuo expressivo do setor financeiro e das blue chips Petrobras e Vale, o Ibovespa despencou 3,42%, a 55.311 pontos, na mínima. O giro financeiro da sessão foi de R$ 7,425 bilhões.

Ao contrário do que chegou a esboçar em algumas sessões, quando foi na contramão das bolsas estrangeiras, desta vez o mercado acionário brasileiro sucumbiu ao mau humor generalizado.

O pessimismo persistente das bolsas estrangeiras com o crescimento econômico na Alemanha e na China também pesou nos negócios. A Reuters revelou que o governo alemão vai cortar as projeções de crescimento para 2014/15 e publicou uma prévia apontando que o Produto Interno Bruto (PIB) da China deve ter tido no terceiro trimestre a menor expansão em mais de 5 anos.

Em Nova York, os índices S&P 500 e Nasdaq tiveram a pior semana desde maio de 2012. Na reta final, os negócios azedaram ainda mais com a notícia de que um avião foi retido em Las Vegas por suspeita de contaminação do vírus Ebola em duas pessoas. Para a Fator Corretora, esse cenário acabou se sobrepondo à dinâmica eleitoral, que sozinha já tem provocado grande volatilidade da bolsa brasileira.

Na véspera, Ibope e Datafolha mostraram o candidato de oposição Aécio Neves (PSDB) com 46% das intenções de voto, contra 44% para a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), configurando empate técnico.

No começo da semana, o Ibovespa subiu forte após o resultado do primeiro turno, que mostrou que Aécio, que tem maior simpatia do mercado, teve desempenho acima das expectativas, embora tenha ficado atrás de Dilma.

"O que poderia ser bem recebido pelos mercados não foi suficiente para compensar a pressão do exterior", afirmou a Fator, em nota a clientes, referindo-se às pesquisas da véspera.

Operadores de mercado citaram que parte do mercado se frustrou, pois esperava uma vantagem maior do tucano sobre a petista nas pesquisas. Ainda assim, o Ibovespa subiu 1,4% na semana.

Para profissionais do mercado, as próximas semanas também reservam forte volatilidade, à medida que se aproxima a eleição (dia 26) e os vencimentos de futuros na Bovespa. O exercício dos contratos de índice futuro acontece na próxima quarta-feira (15). O de opções sobre ações é no dia 20.

Entre os destaques do dia, estatais, que já têm sido as mais voláteis devido à dinâmica eleitoral, apareceram entre as líderes de perdas, como Petrobras e Eletrobras.

Individualmente, Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do país, divulgou pela manhã resultados de vendas do terceiro trimestre e sua ação caiu 3,67%.

Apenas três ações do Ibovespa fecharam no azul: Oi PN, que na véspera despencou mais de 13%, Fibria e Suzano PNA, estas duas últimas incentivadas pela alta do dólar, que favorece empresas exportadoras.

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