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Persio Arida, um dos criadores do Plano Real, declara voto em Lula e cita preocupação com democracia

Já coordenadora econômica do programa de Simone Tebet (MDB), Elena Landau, afirma que votará 'contra a reeleição' do presidente Bolsonaro

5 out 2022 - 17h12
(atualizado às 17h46)
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O economista Persio Arida, um dos criadores do Plano Real, irá votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. "Vou votar no Lula não só pelos erros do governo Bolsonaro, mas porque estou preocupado com a democracia brasileira", afirmou.

Já a coordenadora econômica do programa de Simone Tebet (MDB), Elena Landau, afirmou que votará "contra a reeleição" do presidente Bolsonaro. Sem citar o ex-presidente Lula, a economista disse acreditar ser importante limitar os "arroubos" de Bolsonaro, especialmente depois de conhecida a composição no novo Congresso Nacional.

As declarações dos dois vêm um dia depois de outro ex-presidente do BC, Armínio Fraga, também ter declarado apoio a Lula. "Não quero que a democracia morra e o que hoje é um retrocesso civilizatório."aifrmou Arida.

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  • Arida disse que não participará efetivamente da campanha, mas que está aberto a conversas. Em 2018, ele coordenou o plano econômico do então presidenciável Geraldo Alckmin (PSB), hoje vice na chapa de Lula. Segundo Arida, ele teve uma conversa com o economista Aloizio Mercadante e outros economistas do PT em março e não está envolvido diretamente na elaboração do plano do partido. "O PT já fez boas e más políticas ao longo dos anos e estou na expectativa de que venham as boas políticas", disse.

    Landau disse que seu voto decorre sobretudo da preocupação com o futuro do meio ambiente e do Supremo Tribunal Federal (STF). "Esse Congresso, com Bolsonaro, pode passar qualquer coisa. E duas coisas me preocupam especialmente: o ambiental e o STF", destacou.

    A economista afirmou esperar qual vai ser a resposta da campanha de Lula após Tebet ter declarado voto ao candidato e defendido as propostas econômicas fundamentais do MDB. "Vamos ver se Lula vai incorporar os pedidos."

    Estadão
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