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Parente diz em carta de demissão da Petrobras que sua permanência "deixou de ser positiva"

1 jun 2018 - 12h18
(atualizado às 12h39)
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Na carta em que pediu demissão do cargo de presidente-executivo da Petrobras nesta sexta-feira, Pedro Parente afirmou que sua permanência à frente da empresa "deixou de ser positiva", e que considera ter cumprido na sua gestão o que prometeu.

Presidente-executivo da Petrobras, Pedro Parente, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro 08/05/2018 REUTERS/Sergio Moraes
Presidente-executivo da Petrobras, Pedro Parente, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro 08/05/2018 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

No documento, ele disse ainda que não possui apego a cargos e não será "um empecilho para que essas alternativas sejam discutidas".

"Me parece... que as bases de uma trajetória virtuosa para a Petrobras estão lançadas", disse Parente.

A saída do executivo da estatal acontece após uma greve de caminhoneiros contra a alta do diesel que levou o governo a criar um programa de subvenção para garantir um congelamento inicial dos preços do diesel, que depois passará a ter reajustes mensais até o final do ano, e não mais diários.

"Está claro, Sr. Presidente, que novas discussões serão necessárias. E, diante deste quadro fica claro que a minha permanência na presidencia da Petrobras deixou de ser positiva e de contribuir para a construção das alternativas que o governo tem pela frente", disse Parente na carta.

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