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Orçamento 2026: relator corta despesas obrigatórias e vitrines de Lula; Tebet tenta negociar texto

Deputado Isnaldo Bulhões tirou R$ 6,2 bilhões da Previdência Social e R$ 391 milhões do seguro desemprego, além de reduzir Pé-de-Meia e Auxílio Gás

19 dez 2025 - 13h17
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BRASÍLIA — O relator do Orçamento de 2026 no Congresso Nacional, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), cortou o dinheiro de despesas obrigatórias e de vitrines eleitorais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), provocando uma mobilização da equipe econômica na hora em que proposta seria votada na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Como o Estadão antecipou, o parlamentar cortou R$ 6,2 bilhões de benefícios previdenciárias para fechar a peça. Despesas obrigatórias, os benefícios são os que mais pressionam as contas públicas, ou seja, deveriam receber mais recursos, e não serem reduzidos. Além disso, Bulhões tirou R$ 391 milhões do seguro desemprego, outra verba que costuma pressionar o Orçamento e aumentar ao longo do ano.

A manutenção desses cortes provoca pressão sobre as demais despesas do governo federal, incluindo investimentos, quando se torna inevitável que recebam recursos suficientes ao longo do ano. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foi até a comissão para negociar o parecer final com o relator, antes da votação.

Outros programas essenciais para o governo também foram reduzidos, dando espaço a mais emendas parlamentares: o Auxílio Gás diminuiu de R$ 5,1 bilhões para R$ 4,7 bilhões; o Pé-de-Meia caiu de R$ 12 bilhões para R$ 11,5 bilhões. O Bolsa Família ficou com R$ 159,5 bilhões, sem alteração.

Bulhões deve apresentar uma complementação com ajustes no parecer. Ele apresentou uma proposta com superávit de R$ 34,5 bilhões nas contas públicas e R$ 61 bilhões em emendas parlamentares em ano eleitoral.

Estadão
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