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O 'novo normal': os benefícios e desafios do home office

Apesar de ampliar fronteiras, o home office precisa ser levado muito a sério para que seja benéfico

22 ago 2021 - 15h04
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Home Office
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Foto: Shutterstock / Finanças e Empreendedorismo

Antes da pandemia ser uma realidade e o isolamento social se tornar uma necessidade, a ideia de trabalhar "de casa", de forma remota, era algo muito distante da realidade da grande maioria dos trabalhadores brasileiros. 

Apesar dessa distância, em 2020, com a chegada da Covid-19 no país, cerca de 46% das empresas tiveram que adotar o modelo, segundo uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA).

Entre essas empresas está a DISYS Brasil, que hoje conta com aproximadamente 80% dos seus consultores nessa modalidade. No Brasil, mesmo possuindo escritórios físicos em Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), a multinacional norte-americana conta hoje com profissionais alocados em várias cidades brasileiras, graças ao modelo remoto.

Contudo, tanto a empresa quanto seus colaboradores precisaram se adequar à nova rotina. Juliana Braga, gerente comercial da DISYS em São Paulo, por exemplo, levou um susto assim que teve que adotar o trabalho remoto no dia a dia. Por trabalhar diretamente com clientes, realizava muitas visitas durante a semana e tinha contato diário com pessoas. "A gente ia para o escritório todos os dias. Na área comercial, a gente ficava muito tempo na rua", conta.

Essa nova realidade veio repleta de desafios e benefícios. Ao mesmo tempo em que as pessoas tiveram que fazer adaptações para criar uma rotina produtiva e se conscientizar mentalmente de que, embora em casa, era hora de trabalhar, muitas logo entenderam que havia muitos benefícios no home office. Um exemplo disso é a flexibilidade de horário, que viabilizou o início de atividades que antes não eram possíveis por falta de tempo. "Consegui colocar minha vida pessoal em ordem", relata Juliana, revelando que depois da mudança, aderiu às práticas de yoga e de meditação.

Como praticamente tudo na vida, porém, o home office também tem seus contras. A gerente comercial comenta que, por fazer parte de um setor que dependia muito do relacionamento frequente com clientes, as reuniões online se tornaram bastante mecânicas. "Tudo que você tratava de forma rápida, agora precisa marcar uma reunião para resolver", comenta.

Assim como para o colaborador, para a empresa a adequação à novidade foi complexa. Para a analista de Desenvolvimento Humano da DISYS em Curitiba, Michele Novicki, no começo do home office foi difícil organizar uma rotina que funcionasse efetivamente - tanto para a empresa quanto para o colaborador. "É um desafio muito grande. A gente tenta ajudar no crescimento e no desenvolvimento do colaborador, mesmo que de longe", comenta Michele, que começou a trabalhar na DISYS já no formato home office.  

A analista conta que, para tentar diminuir os efeitos da falta de contato com os colegas de trabalho, a empresa criou uma rotina especial. "Todo mês a gente se reúne, de forma online, para manter um relacionamento com a equipe". O chamado Team Coffee é um momento de integração online entre os times, quando os colaboradores podem matar as saudades e colocar o papo em dia. "A gente conhece um pouco mais sobre as pessoas novas e mantém uma rotina de convívio", opina a analista de DH.

A instituição também criou a DISYSConnect, uma plataforma digital de interação com os profissionais internos e consultores. "A gente consegue compilar todas as informações importantes do dia a dia por meio dela", conclui Michele. 

Finanças e Empreendedorismo
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