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Não é só para os grandes: 5 motivos para empreender nos EUA

É necessário conhecer para correr riscos calculados, essa é a chave do sucesso

22 ago 2025 - 06h19
(atualizado às 12h41)
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Resumo
Empreender nos EUA apresenta vantagens estratégicas, como acesso a um mercado robusto, ambiente de negócios estável, facilidade operacional, internacionalização da marca e diversificação de riscos, sendo uma oportunidade viável para empresas de qualquer porte.
Foto: Reprodução

Empreender nos Estados Unidos pode trazer diversas vantagens para empresas brasileiras, mas é necessário lembrar-se de que existem inúmeras variantes quando se trata de buscar novos mercados de uma forma geral. No caso de empreender fora do seu país; onde você já domina as diversas circunstâncias que podem gerar riscos, altos e baixos, cultura e outros fatores altamente relevantes; imagine essas mesmas características tratando-se de um mercado onde a cultura, os usos, os costumes, as necessidades são outras e agregue a isso a forma de negociar, as práticas locais, os termos, as condições de pagamento e os prazos, tudo é diferente.

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Então, antes de qualquer decisão, é indispensável uma pesquisa de mercado aprofundada, preferencialmente “in loco”. Um levantamento de necessidades, de concorrências, de preços e de todos os demais fatores que abrangem um negócio. É necessário conhecer para correr riscos calculados, essa é a chave do sucesso! Afinal, não existe empreendedorismo sem risco.

Um deles, por exemplo, é a situação política que o Brasil enfrenta hoje. Ainda que alguns possam dizer o momento não tenha precedentes, há de se concordar que o Brasil nunca foi absolutamente estável, seja política, econômica ou comercialmente. Sempre enfrentamos gigantes tarifas (internas e externas), sempre estivemos sujeitos a intemperes políticas e sempre enfrentamos obstáculos enormes, concorrência desleal e muito mais. Hoje, a crise política que passa o país, pode, na verdade, ser mais uma razão para olharmos outros mercados e alçarmos novos voos. As tarifas impostas ao Brasil podem não atingir os produtos que lhe interessam comercializar, os valores podem ainda ser convidativos em função do dólar, enfim, é preciso fazer a devida análise, mas jamais descartar qualquer possibilidade. Todo empreendedor passa por isso.

Para aqueles que pretendem embarcar com o seu negócio para os EUA, listo, a seguir, cinco principais motivos estratégicos para empreender na terra do Tio Sam:

Acesso a um dos maiores mercados do mundo

Os EUA possuem mais de 330 milhões de consumidores com alto poder de compra. Essa de cara já é uma das maiores diferenças entre o Brasil e os EUA. Não o número de habitantes, mas o fato de que todos os residentes nos EUA são potenciais consumidores. Obviamente existem níveis sociais e econômicos, mas de forma geral, é possível se planejar e comprar qualquer coisa que queira. Então, estar presente nesse mercado significa:

    Maior potencial de vendas e crescimento;

    Validação internacional da marca, agregando valor ao seu produto em comparação com outros concorrentes;

    Proximidade com grandes centros de inovação e consumo, facilitando a adaptabilidade de seu produto e a criação de novas variantes.

Ambiente de negócios estável e favorável

Não há como não mencionar a política como um fator complicador no caso do Brasil. Nos Estados Unidos, ainda que exista direita e esquerda, e que a alternância no poder seja uma constante entre Democratas e Republicanos, as instituições são fortes. O país é capitalista e adepto ao livre mercado de forma imutável. A alternância de poder, ainda que cá e lá ditem regras e facilitem o mercado para um ou para outro lado, não causam rupturas macroeconômicas, que descredibilizem o mercado americano, ou mesmo alterem a máxima de que os EUA é uma terra de oportunidades.

Os Estados Unidos oferecem:

    Segurança jurídica e proteção à propriedade intelectual - vencedor no número de patentes, iniciativas criativas, a vanguarda do mundo.

    Leis empresariais claras e estáveis - além de claras e estáveis, simples, desburocratizadas, que ajudam o indivíduo a empreender e criar.

    Incentivos estaduais e municipais para atrair empresas estrangeiras - cada Estado tem sua própria política de preços, taxação, cobrança, e elas variam conforme a necessidade ou interesse daquele Estado em buscar investidores ou manter sua situação de mercado e principalmente social de acordo com as características de sua população.

Facilidade para abrir e operar uma empresa

De novo falamos no incentivo ao empreendedorismo. No geral, nos EUA não existe “objeto social da empresa”, cada pessoa jurídica pode negociar, comprar, vender e produzir de acordo com a visão de seu proprietário, a qualquer tempo. Lógico que existem exceções de ordem técnica e pela segurança envolvida em certos negócios que licenças diferenciadas serão necessárias. Mas a legislação é tão facilitada para abertura quanto para o fechamento de empresas, o que mantém o mercado ativo e dá asas à criatividade e à iniciativa.

O processo de abertura de empresas é rápido, eficiente e com baixa burocracia:

    Pode-se abrir uma LLC em pouco tempo;

    Sistema tributário compreensível com o suporte de contadores experientes, variando de Estado a Estado com mais facilidades em uns e menos em outros;

    Amplo acesso a serviços bancários, financiamento e crédito empresarial.

Internacionalização da marca e credibilidade global

É um fato inegável. Ainda que a facilidade de abertura de novos negócios seja uma realidade, o Fisco está presente, e muito! Portanto, dá-se credibilidade a empresa que possui filial ou representação na America. Vender e negociar a partir dos EUA é muito mais fácil do que apresentar sua empresa a partir da Bolívia, do Paraguai, ou mesmo do Brasil.

Ter uma filial ou operação nos EUA pode elevar a percepção de valor da empresa brasileira:

    Gera confiança a investidores e parceiros globais - se a empresa é brasileira, mas negocia a partir dos EUA, isso automaticamente significa que ela teve condições de internacionalizar seu produto por si só.

    Facilita exportações e negociações com outros países - as condições de frete, frequência de embarques, documentação aduaneira tudo é voltado para fazer o negócio acontecer.

    Pode servir de ponte para outros mercados internacionais - mesmo mantendo a produção central no Brasil, ainda que vá embarcar seu produto saindo do Brasil, direto para outro país, que seja até na própria América do Sul, a negociação será facilitada se for feita a partir dos EUA.

Diversificação de riscos e proteção cambial

Como disse antes, empreender sempre será uma ação de risco. O importante é que seus riscos sejam calculados. Já tendo o mercado brasileiro nas mãos, ou conhecendo seu produto, seu serviço e como ele se comporta no mercado brasileiro, buscar novas fronteiras pode trazer novas perspectivas.

Operar em outra economia permite:

    Reduzir a exposição a instabilidades políticas e econômicas do Brasil - quando está ruim aqui, exceto em crises mundiais, estará melhor em outro lugar.

    Ganhar em moeda forte (dólar), protegendo-se da desvalorização do real - principalmente quando o mercado está para exportação, ou seja, enquanto o dólar estiver forte, nosso produto brasileiro tem preço nos EUA.

    Manter ativos em território mais estável - ativos que necessariamente não correrão risco não calculados, como bloqueio de poupança, impostos abusivos, confisco de imóveis, taxação dobrada.

Para finalizar, vale ressaltar: abandone a crença completamente irreal de que somente os grandes podem buscar novos mercados. Os grandes podem sim, e ficam ainda maiores. Mas os pequenos podem e acabam por deixar de ser pequenos!

(*) Ewerson Steigleder é especialista em gestão e empreendedorismo.

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